Associação de Empresários da Serra quer triplicar o número de associados e fazer plano de desenvolvimento para o município
Há mais de duas décadas a Ayko Technology nasceu em Vila Velha como VipRede, uma empresa focada em serviços de conectividade. Ao longo dos anos, a empresa incorporou um portfólio mais amplo de serviços tecnológicos, como data centers em nuvem, cibersegurança e serviços gerenciados para empresas. O nome de batismo já não fazia mais sentido nessa nova era de crescimento e expansão geográfica no Brasil e no exterior. Agora, a VipRede, estampa o novo nome e, com o mesmo quadro de sócios, se prepara para entrar em uma nova fase.
“A Ayko é um nome moderno que não remete a nenhum serviço específico, como era o caso da VipRede. Essa marca favorece o nosso posicionamento para explorar novos mercados, principalmente em outros estados e no exterior” afirma Giuseppe Feitoza, fundador e CEO da Ayko.
Com o novo nome, a Ayko, também inaugura uma nova estratégia. Ao longo dos últimos anos, a Ayko conquistou uma carteira de clientes com grandes nomes do varejo e da saúde– incluindo alguns dos principais planos e hospitais privados nacionais como Kora Saúde e Athena.
Agora, a companhia está de olho em dois setores que estão adotando tecnologia em velocidade acelerada e são foco das grandes transações ao redor do país: energia e agronegócio.
Os números mostram a magnitude e importância desses setores. Em 2023, PIB do agronegócio somou R$ 2,6 trilhões, de acordo com o IBGE. No mesmo ano, o país registrou o sexto maior volume de investimentos em transição energética, cerca de R$ 170 bilhões, segundo o Governo Federal.
“Muito se fala que o agro é tech. E tendo rodado grandes produtores rurais do país, posso garantir que é verdade”, afirma Feitoza, que garante que até mesmo pecuaristas estão aderindo a softwares de cibersegurança em larga escala.
“Um produtor com grandes contratos precisa manter o sigilo comercial dos termos comerciais, patentes, dados de produção… Qualquer vazamento pode prejudicar o andamento dos negócios”, completa o CEO da Ayko.
Com presença nacional cada vez mais relevantes, a Ayko vai acelerar neste ano a atuação Ceará, São Paulo e Goiás, onde passou a atender usinas de geração de energia, como hidrelétricas, pecuaristas que atendem a multinacionais, cooperativas agrárias e até mesmo bancos e grupos de transporte.
Dentre os nomes estão o Grupo LPCD, que administra fazendas em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Paraty Energia, Coocafé, Grupo RTE Rodonaves, Teleperformance e o Complexo Industrial e Portuário de Pecém.
Para 2024, a Ayko desenhou um plano de crescimento agressivo, com uma projeção de faturamento 30% maior com relação ao fechamento do ano passado.
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