Jun 2024
5
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Número de pacientes tratados com cannabis mais que dobrou no ano passado

A CDB Express, que só importava e vendia produtos à base de cannabis medicinal, recebeu um investimento de R$ 2 milhões para ampliar suas operações – tornando-se CBD USA Brasil.

Os recursos serão destinados para os EUA, onde é possível plantar e produzir medicamentos da planta.

A CBD já iniciou a produção de fórmulas próprias em parceria com um laboratório no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, e passará a vender apenas produtos próprios– e não mais de terceiros.

Além da produção de fórmulas próprias, a startup quer verticalizar toda a produção no futuro, desde o plantio da cannabis nos EUA até a venda no Brasil

Neste ano, a previsão é que as vendas da empresa somem um montante de R$ 1,2 milhão. Já para 2025, a projeção é que elas alcancem R$ 2,5 milhões. Essa projeção acompanha a expansão do mercado: no ano passado 430 mil pacientes realizavam tratamentos com medicamentos à base de cannabis medicinal, um crescimento de 130% em relação a 2022.

“Nós fomos os primeiros no ES a importar medicamentos à base de cannabis medicinal e já atendemos mais de 3 mil famílias”, explica Rômulo Corrêa Alves, o fundador da CBD Express.

Segundo Rômulo, a crescente da comercialização de produtos à base de cannabis medicinal, usados no tratamento de doenças como Alzheimer, Parkinson, autismo e depressão, tem crescido a passos largos no Brasil. Ele avalia que a informação sobre esse tratamento tem crescido entre os médicos e a rejeição diminuído.

“A cada ano, mais médicos prescrevem os medicamentos de cannabis. Apesar de os médicos da velha guarda ainda terem uma certa resistência, a nova geração, abaixo de 40 anos, tem uma abertura maior. Mas posso dizer que em geral a aceitação tem sido cada vez mais positiva.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o potencial terapêutico da cannabis medicinal e considera que o seu consumo não apresenta qualquer perigo de dependência nem riscos para a saúde. Seguindo a Portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), todos os produtos são vendidos mediante prescrição médica.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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