Jul 2024
13
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Entidades pedem medidas imediatas do Terminal de Contêineres de Vitória, operado pela Log-In

A carta é assinada por Tales Machado, presidente do Centrorochas, e Fabrício Tristão, presidente do CCCV, e direcionada para o poder público, agência reguladora portuária, a autoridade portuária – VPorts – e Tribunal de Contas do Estado. Eles pedem ações imediatas para o destravamento dos portos capixabas.

O Espírito Santo registrou no primeiro semestre deste ano a maior de corrente de comércio exterior da história e o sistema portuário foi pressionado pela forte demanda. Como consequência, a exportação desses e outros setores foi prejudicada.

“Essa situação tem agravado, cada vez mais, os estorvos logísticos que acometem o setor portuário capixaba, tendo por consequência imediata a formação de filas de navios, a escassez de contêineres, a dificuldade de controle dos gates, a dificuldade dos sistemas de atendimento ao consumidor dos terminais portuários, a ausência de espaço para movimentação de carga, dentre inúmeros outros impasses que resultam no aumento exorbitante de custos e na consequente diminuição, ou até mesmo inviabilização, da competitividade de setores econômicos estratégicos para o desenvolvimento socioeconômico do Espírito Santo, em especial do setor Cafeeiro e de Rochas Naturais”, afirmam as entidades na carta.

“Tais ocorridos têm deixado as cadeias produtivas que dependem do embarque de seus contêineres no porto para a exportação de seus produtos, TOTALMENTE DESAMPARADAS E SEM ATENDIMENTO POR LONGOS PERÍODOS, culminado no descumprimento de contratos internacionais já celebrados e, por conseguinte, na geração de desastrosas consequências econômicas para o setor produtivo capixaba”, prossegue.

As entidades signatárias estimam que, como consequência dos gargalos, nos últimos 12 meses cerca de 1 milhão de sacas de café – 16% do volume total – foram desviadas para portos de estados vizinhos, como os do Rio de Janeiro.

A carta também afirma que, em 2024, três embarcações programadas para atracar no Porto de Vitória desistiram por conta do excessivo tempo de fila. “Isso, sem contar os atrasos, reprogramações, aumentos do tempo de estadia de navios, além de filas de caminhões, multas no transporte rodoviário, aumentos de frete, dentre várias outras consequências danosas à economia regional”, diz o documento.

Por fim, o CCCV e o Centrorochas deixam claras as duas demandas: “Pelas razões narradas nesta carta, o Centro do Comércio de Café de Vitória e o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais, principais segmentos exportadores do Estado que utilizam o Terminal de Contêineres, CLAMAM QUE AS AUTORIDADES COMPETENTES EMPREENDAM as devidas medidas para sanar os gargalos que acometem o setor portuário Capixaba, de forma a suprir a demanda dos exportadores capixabas”.

Uma justa reivindicação.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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