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Sem inteligência artifical, big data ou qualquer outra tecnologia ‘trending’ um grupo de sócios capixabas criou a Foozi – startup de gestão de compras de alimentos para restaurantes e hotéis. A proposta de valor é gerar uma economia significativa com compras coletivas e melhores cotações, em um momento em que a inflação de insumos come a margem de muitas empresas. Com uma carteira de 50 clientes no Espírito Santo, eles validaram o MVP (produto mínimo viável) e agora estão levantando R$ 2 milhões para investir em tecnologia e escalar. Entenda mais a seguir.
Na prática, a Foozi absorve toda a área de compras de estabelecimentos que servem alimentos. Eles cuidam desde a cotação até o fechamento e pós-venda.
Eles decidiram apostar nesse nicho após enxergarem ineficiências que poderiam ser solucionadas com tecnologia e serviço especializado.
Eles prometem uma economia na casa dos 7% a 10%, mas que pode chegar a 20% do boleto de ingredientes. O segredo é negociar compras conjuntas com preços melhores, além de fazer um número maior de cotações com fornecedores. “Tanto os compradores quanto os fornecedores se beneficiam”, avalia o sócio.
Hoje, a startup faz a gestão de R$ 5 milhões em compras em cerca de 50 restaurantes capixabas.
A Foozi validou seu serviço com tecnologias básicas e agora está com uma captação aberta para levantar R$ 2 milhões. Os sócios querem investir em uma plataforma para escalar, atendendo mais clientes sem aumentar o pessoal.
Os recursos serão destinados principalmente para desenvolvimento tecnológico (70%), seguido por operações (20%) e marketing e comercial (10%).
No futuro, a Foozi quer ser um canal direto entre a indústria e os restaurantes para tornar os preços ainda mais competitivos. Também, quer agregar serviços financeiros, como crédito e antecipação. Mas, até lá, tem um longo caminho a percorrer.
“Em dois anos, queremos chegar a uma carteira de 240 restaurantes, uma movimentação de R$ 100 milhões. Estamos negociando contratos com grandes grupos de restaurantes no Espírito Santo e Rio de Janeiro que vai nos trazer um grande volume de compras em pouco tempo”, completa Lomeu.
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