Ago 2024
27
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Responsabilidade fiscal e eficiência do governo beneficiam setor privado

O Ranking de Competitividade do CLP avalia dez indicadores: segurança pública; infraestrutura; sustentabilidade social; educação; sustentabilidade ambiental; eficiência da máquina pública; inovação; potencial de mercado; capital humano; potencial de mercado; segurança pública; e solidez fiscal.

Nesta edição, o Espírito Santo ultrapassou Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais no ranking geral, recuperando posições perdidas durante o período da pandemia.

O Espírito Santo obteve melhora em cinco indicadores, manteve a posição em três e retrocedeu em dois. Esses foram os principais avanços:

+5 posições: Eficiência da Máquina Pública (9º lugar)
+4 posições: Potencial de Mercado  (21º lugar)
+3 posições: Capital Humano  (10º lugar)
+2 posições: Educação (7º lugar)
+1 posição: Solidez Fiscal (1º lugar)

O principal pilar que levou o Espírito Santo à melhora foi o de solidez fiscal, no qual figura em 1º lugar. O Estado, que mantém nota A no Tesouro Nacional desde 2012, registrou, em 2023, seu menor endividamento líquido da história.

A relação entre as receitas e os gastos com a dívida está em -6,64% – o limite legal é de até 200% – e a proporção de gastos com pessoal foi a menor do país. Esse foi um dos fatores que permitiu o estado ter o maior volume de investimentos em proporção à receita (20%) no país em 2023.

“Em situações em que o orçamento está comprometido com o pagamento de salários e aposentadorias, os entes federativos possuem menos possibilidades para realizar investimentos que permitam maior desenvolvimento econômico. Além disso, a solidez fiscal demonstrada no levantamento do CLP é essencial para a atratividade de investimentos privados porque o Selo de Bom Pagador estadual também influencia na avaliação das empresas que estão estabelecidas naquela região”, avalia Luan Sperandio, analista político e colunista do Folha Business.

O quesito que o estado ganhou mais posições foi na eficiência da máquina pública, que diz respeito ao custo dos três poderes frente ao PIB, além de questões de transparência e equidade no serviço público.

“Esse quesito é importante para agentes do mercado pois quando há agilidade na prestação de serviços, como em processos relacionados a abertura e regularização da empresa e também licenciamentos, se diminui os custos de transação. Uma boa prestação de serviços públicos também está relacionada a melhor educação, o que contribui para acesso a capital humano qualificado naquela região, e segurança, diminuindo perdas com roubos de carga e assaltos naquela localidade e/ou seguros”, explica Sperandio.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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