Ago 2024
29
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Parques terão investimentos de R$ 445 milhões por ano

Dentro da movimentação de R$ 1,7 bilhão prevista com a concessão dos seis parques, a E&Y prevê um valor de investimentos de R$ 445 milhões por ano. 

Isso equivale a dez vezes o atual investimento do Instituto Estadual do Meio Ambiente (IEMA) – responsável por administrar os parques e um total de 17 Unidades de Conservação no Espírito Santo.

Enquanto o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Estado do Espírito Santo (Peduc) prevê, em média, R$ 445 milhões por ano, o orçamento executado do IEMA, em 2023, foi de somente R$ 36 milhões.

Esse valor inclui investimentos e cobertura de despesas operacionais tanto em preservação ambiental quanto em infraestrutura para promoção do turismo sustentável nos parques que serão concedidos.

“Além da conservação, o investimento vai garantir geração de empregos e renda nas comunidades do entorno dessas unidades, o que cria um ambiente econômico, social e ambiental saudável e sustentável. Com isso estamos garantindo que as próximas gerações possam conhecer, conviver, aprender e se beneficiar do patrimônio natural que temos no Estado”, afirma o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni.

No masterplan do Governo do Estado, está previsto para o Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, por exemplo, passeio de teleférico, tirolesa, hospedagens tipo glampings e bangalôs, além de restaurantes e espaços dedicados à educação ambiental.

O leilão está previsto para o próximo ano. Os seis parques incluídos no programa são:

  • Mata das Flores e Forno Grande, em Castelo; 
  • Paulo César Vinha, em Guarapari;
  • Itaúnas, em Conceição da Barra;
  • Pedra Azul, em Domingos Martins;
  • Cachoeira da Fumaça, localizado entre Alegre e Ibitirama, na região Sul. 

A consultoria calculou que a área impactada pelos investimentos relacionados às concessões não chega a 0,05% da área total dos seis parques, isto é, apenas 500 m2 impactados a cada 1 milhão de m2 de área total. “É um retorno bem alto para alterações consideravelmente pequenas”, avalia.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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