Ago 2024
30
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Exportadores querem explorar novos mercados além dos EUA

Os número parciais da exportação de rochas naturais em 2024 contribuem para o otimismo do setor.

No primeiro quadrimestre do ano, as vendas para o exterior tiveram o melhor resultado em uma década. Já na janela se sete meses (janeiro a julho), o valor vendido lá fora voltou a crescer após dois anos de queda.

Na avaliação de Fábio Cruz, vice-presidente do Centrorochas, a procura por rochas naturais no exterior está em alta e os números do fechamento do ano podem surpreender se a logística portuária capixaba consiga solucionar os gargalos.

“Acreditamos no potencial de renovar o recorde de exportações de rochas naturais em 2024. Enxergamos uma demanda altíssima no exterior, tanto de mercados tradicionais como Estados Unidos, como de novos mercados em expansão. No entanto, ainda enfrentamos o desafio logístico no Espírito Santo para garantir o escoamento”, avalia Cruz.

FUTURA: EXPORTADORES EXPLORAM OUTROS MERCADOS ALÉM DOS EUA

Uma relatório da Futura Inteligência apontou que, apesar de os Estados Unidos dominarem as compras de rochas naturais brasileiras – três quartos do valor total – os exportadores estão de olho em outros mercados globais.

Austrália, China, Emirados Árabes Unidos, Índia, Itália, México e Polônia são considerados outros mercados prioritários pelo setor.

Em entrevistas realizadas com especificadores do mercado de rochas nos EUA, Portugal, Índia e Islândia, a Futura concluiu que, apesar da popularização dos revestimentos sintéticos no mercado global, as rochas naturais possuem vantagens comparativas únicas.

“Os arquitetos e designers entrevistados valorizam as pedras naturais principalmente pela qualidade, sustentabilidade e exclusividade que proporcionam aos clientes” (…) “Clientes fiéis das pedras naturais têm um nicho bem definido: mercado de alto luxo”.

 

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