Set 2024
2
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Private prepara novas frentes de negócios e anuncia investimentos

Enquanto o faturamento da Private cresceu 320% em um ano, o número de contratos firmados pela construtora expandiu cerca de 670% entre o primeiro semestre de 2023 e a primeira metade de 2024. Entre os principais clientes da construtora estão grandes companhias como Vports, Fortlev, Autoglass, Maxpar, Supermercados BH e Sicredi.

Em nove anos de mercado, a Private já construiu e reformou mais de 1 milhão de metros quadrados em obras distribuídas pelos quatro estados do Sudeste, além de Bahia, Brasília e Goiás. Seu portfólio inclui projetos de alto padrão.

A empresa tem investido constantemente na ampliação dos negócios. Para Mateus Oliveira, CEO da Private, a expansão é atribuída a uma gestão focada na adoção de novas tecnologias.

“O crescimento é resultado da qualidade nas entregas, da gestão eficiente e do uso de tecnologia. Continuamos a atender clientes estratégicos que estão em plena expansão, como os setores de distribuição, logística, fábricas, porto e varejo. Temos uma visão otimista para o país e sempre focamos no crescimento”, completa o CEO.

NOVOS NEGÓCIOS

Com sede no Espírito Santo e filiais em São Paulo e Minas Gerais, a Private se prepara para inaugurar uma nova filial em Minas Gerais, estado onde tem crescido e onde planeja construir um armazém central para materiais de construção.

O ano de 2024 também marca o início da construção do Private Log, o primeiro condomínio logístico de alto padrão da empresa, anunciado para o Contorno do Mestre Álvaro. O empreendimento será padrão triplo A e terá certificação LEED Silver.

DESAFIOS DA CONSTRUÇÃO

A Private começou sua trajetória há nove anos com construções residenciais e prediais de alto padrão no Espírito Santo. Com o tempo, expandiu seu foco para obras de grande porte e infraestrutura, incluindo estradas, pavimentação, drenagem, escritórios comerciais e galpões logísticos.

Apesar de o mercado imobiliário ser um setor significativo para a economia do Espírito Santo – um dos que mais contribuem para o crescimento do PIB nos últimos anos – o setor ainda enfrenta desafios.

Quase 30% das empresas do segmento mencionam a falta de mão de obra como um dos principais obstáculos, segundo a Sondagem da Construção realizada pelo FGV-Ibre no início do ano, uma preocupação também destacada por Mateus Oliveira.

“Embora os juros estejam em níveis menos atraentes, o Brasil sabe contornar crises globais. Mas a falta de mão de obra é o desafio mais preocupante no momento. Precisamos avançar na tecnologia para tornar o setor menos dependente de trabalho manual”, observou o fundador da Private.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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