Out 2024
16
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Após concessões, parques vão ganhar 10 vezes mais recursos

Os parques estaduais incluídos no projeto são: Pedra Azul, em Domingos Martins; Mata das Flores e Forno Grande, em Castelo; Paulo César Vinha, em Guarapari; Itaúnas, em Conceição da Barra; e Cachoeira da Fumaça, entre Alegre e Ibitirama.

Após as concessões, eles vão ganhar dez vezes mais recursos, por ano, do que o atual investimento do Instituto Estadual do Meio Ambiente (IEMA), que hoje é responsável pela administração. Enquanto o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Estado do Espírito Santo (Peduc)  prevê, em média, R$ 445 milhões por ano, o orçamento executado do IEMA, em 2023, foi de R$ 36 milhões.

“Esse é um projeto sem precedentes, que integra a preservação ambiental dos parques do Espírito Santo à cadeia econômica do estado, equilibrando os  pilares ambiental, social e econômico”, explica o Secretário de Meio Ambiente do Espírito Santo, Felipe Rigoni.

Os valores preveem investimentos e cobertura de despesas operacionais, tanto em preservação ambiental quanto em infraestrutura, para promoção do turismo sustentável nos parques.

Teleférico, chalés e centro de eventos: as atrações previstas para os parques nas montanhas capixabas

Um dos principais destinos turísticos do Espírito Santo, o Parque Estadual Pedra Azul ganhará teleférico, tirolesa, trilhas suspensas e voo de balão. O projeto também prevê escadaria de acesso à pedra, trilha e mirante, além de cafés e restaurantes.

A Cachoeira da Fumaça – que abriga a maior queda d’água do Estado, com 144 metros de altura, deve ganhar um centro de eventos voltado para casamentos, com vista para a própria cachoeira. Além disso, estão previstos nas proximidades, dez chalés, pousada com restaurante e trilhas suspensas em todo o parque.

Já em Castelo, os parques Mata das Flores e Forno Grande tem como atrações previstas teleférico, jardins temáticos e chalés.

“Todas as intervenções previstas levam em consideração o relevo montanhoso desses parques. Importante observar que as intenções de manejo não ultrapassam 0,1% das áreas totais de cada unidade, ou seja, os impactos são mínimos e amplamente superados pelos benefícios socioculturais e econômicos previstos pelo projeto’’, completa Rigoni.

Segundo ele, o programa prevê a geração de 10 mil empregos diretos e indiretos no entorno dos parques.

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