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As exportações de café do Espírito Santo vivem um momento histórico: de janeiro a outubro de 2024, as exportações do complexo cafeeiro do estado alcançaram um recorde de US$ 1,7 bilhão – quase R$ 10 bilhões na cotação atual –, impulsionadas pela valorização do dólar e pelo aumento do volume exportado. Esse resultado posiciona o café como o principal produto da pauta de exportações capixaba, representando 58,5% das exportações geradas pelo agronegócio.
Nos dez primeiros meses do ano, o café consolidou sua posição como o principal produto da pauta de exportação do estado. O resultado, segundo o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, é puxado pela alta do café conilon, que teve crescimento de 123% no comércio exterior, saindo de 2,7 milhões de sacas exportadas entre janeiro e outubro do ano passado para 6,06 milhões de sacas no mesmo período deste ano.
“Os preços internacionais continuam bons para boa parte dos nossos produtos, o que levou a um aumento expressivo no valor comercializado pelo Espírito Santo. O café continua com volumes recordes exportados, principalmente o conilon, que se consolida como o principal produto da nossa pauta de comércio exterior do agro. Neste ano, ele passou a fazer parte das negociações na B3, um passo fundamental como ferramenta de gestão de riscos, especialmente em períodos de oscilações de preço, o que proporciona maior proteção para o patrimônio dos cafeicultores e suas famílias”, complementa Bergoli.
Ao todo, foram exportadas 6,49 milhões de sacas de conilon, sendo 5,06 de conilon cru em grãos e 430,8 mil sacas de equivalente de solúvel. Além disso, foram exportadas cerca de 597,7 mil sacas de arábica.
No período, o Espírito Santo também foi o maior exportador entre os estados brasileiros de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participação em relação ao total nacional de 63%, 59% e 44%, respectivamente. Ao todo, mais de 2,2 milhões toneladas de produtos capixabas foram embarcadas para o exterior e chegaram a 123 países – entre eles, destaca-se os Estados Unidos com 22% do valor comercializado.
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