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A VIXPar – holding de empresas de logística Grupo Águia Branca que inclui marcas como VIX Logística, Let’s, V1 e Autoport – registrou uma receita operacional líquida de R$ 2,88 bilhões nos três primeiros trimestres de 2024. Esse número representa um avanço de 15,7% com relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela vertical de logística automotiva, que cresceu 32%. Apesar da boa performance, a companhia destaca “disciplina na alocação de capital por conta de cenário econômico desafiador”.
Entre as verticais de negócio do grupo, a que mais contribuiu para o avanço foi a de logística automotiva, que inclui atividades de operação portuária, transporte de peças, gestão de pátios e armazenagem, serviços automotivos e distribuição nacional de veículos 0 KM. Entre janeiro e setembro deste ano, o segmento apresentou o maior crescimento absoluto em receita, com um aumento de 32% em comparação ao ano passado, totalizando R$ 728,7 milhões.
Já o de logística dedicada, que inclui serviços de movimentação de materiais e aluguel de caminhões, tratores e guindastes, registrou um aumento de 15% no mesmo período, com uma receita operacional líquida de R$ 1.1 bilhão.
“Mesmo em um momento desafiador, identificamos um ritmo de expansão bem forte, em relação à dinâmica desses segmentos. A vertical de logística automotiva, que puxou boa parte do crescimento, via de regra, é um setor que tem pouca mudança em termos de novos contratos, então a gente depende dos volumes transportados. E, de forma geral, vimos uma boa performance na maioria dos nossos clientes, puxando esse crescimento através de um aumento da demanda”, explica o Diretor de Finanças da VIXPar, André Chieppe.
Após os investimentos e aquisições dos últimos anos – como a Servicarga, que soma ao segmento de logística automotiva; e a EBEC, de gestão e terceirização de frotas, que em 2025 será totalmente incorporada à Let’s Rent a Car –, agora, o momento tem sido de limitação de investimentos e consolidação das marcas já existentes, de acordo com o diretor.
“Em um cenário desafiador tanto no nível macro, com um novo ciclo de alta de juros, quanto no micro, com o mercado de locação impactado pela dinâmica de Seminovos, optamos por fortalecer nossas operações com disciplina na alocação de capital. Depois de um salto de crescimento que a gente fez, agora, reduzimos o ritmo de investimentos e optamos por consolidar as marcas já existentes. Ainda assim, isso não impediu uma expansão considerável do Lucro Líquido na comparação anual. Para 2025, vamos seguir com essa estratégia e esperamos seguir crescendo, apesar do cenário econômico ser desafiador e restritivo a novos investimentos”, completa Chieppe.
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