Técnica ajuda a sistematizar e memorizar informações importantes

Um exemplo prático: Uma das reclamações mais comuns dos estudantes no período pré-vestibular é a dificuldade em absorver e lembrar todo o conteúdo que as provas exigem. A infinidade de conceitos preocupa qualquer vestibulando.

Para resolver o problema, professores sugerem a técnica de mapas mentais como ferramenta por facilitar o aprendizado e memorização em longo prazo de qualquer tipo de conteúdo.

Experiência da Consultoria CEBICT: O mesmo ocorre na visualização e solução de problemas complexos. Aplicamos a técnica da elaboração de Mapas Mentais no planejamento de campanhas políticas, montagem de planos de marketing empresarial e mais recentemente na elaboração do Mapa da Inovação do Espírito Santo em parceria com gestores do INOVAFINDES e SECTTI e convidados do ambiente da inovação do estado.

Experimentação e resultados com o Mapa Mental

O mapa mental é uma técnica de organização do pensamento criada pelo inglês Tony Buzan na década de 70. Professores sugerem a prática como ferramenta de estudo, pois ela ajuda a hierarquizar as informações e é ideal para quem precisa memorizar uma grande quantidade de conteúdos Reprodução/tonybuzan.

“A quantidade de matéria é imensa e o processo de aprender X esquecer é contínuo”, explica Felipe Lima, professor da rede LFG de Ensino e coach para provas e concursos públicos. “Por isso, o mapa mental é a melhor ferramenta para conseguir memorizar informações importantes em longo prazo.”

Para Liz Kimura, professora do curso de mapas mentais do CIC (Centro de Inovação e Criatividade) da ESPM, a técnica possibilita uma maneira rápida e divertida de fazer uma revisão e condensar informações, prática ideal para quem precisa absorver uma grande quantidade de conteúdo.

“Temos o hábito de tomar notas de maneira passiva. Quando se monta um mapa mental você vai raciocinando em cima do conteúdo e vai quebrando essas informações em partes de maneira que o cérebro vai raciocinando e gravando”, acrescenta Liz, certificada internacionalmente pelo Buzan Centre, fundado pelo criador da técnica.

Liz ainda acrescenta que além de poder ser usado para resumos, o mapa mental pode ser feito para ajudar os vestibulandos no desenvolvimento de uma redação.

Exemplo para Vestibulandos – “Ele facilita a organização de ideias e assuntos. Com isso, o vestibulando consegue montar o esqueleto da redação. E uma vez que ele tem a visão clara e geral do que quer escrever depois fica fácil transformar tudo em um texto linear”, destaca.

Origem

A ferramenta foi desenvolvida pelo inglês Tony Buzan na década de 70 e se destaca por estimular os dois lados do cérebro.

O lado esquerdo do cérebro fica responsável pelas palavras-chave, hierarquização das informações; e o lado direito pela junção e interpretação das cores e imagens, explica a professora Liz.

Em suma, o mapa mental é uma técnica que auxilia o processo de organização do pensamento, ou seja, ajuda a hierarquizar o pensamento e a compreender melhor as informações sobre determinado conteúdo.

Como criar um mapa mental

para criar o mapa mental é preciso apenas papel, canetas coloridas, criatividade e vontade. “Embora a técnica seja simples, ela não deve ser confundida com simplória”, ressalta Liz. Na nossa experiência procuramos conjugar a experiência dos mapas mentais com várias outras ferramentas da qualidade, ou seja, ele pode ser construído a partir de um Brainstorming, ou Método Clic KJ, conjugando o resultado com Cronogramas, Diagrama de Árvore e ou Método 5W2H tendo o objetivo da dinamização do Mapa e sua visão sistêmica.

No geral, o importante é começar e aprimorar o mapa a partir dos projetos e ou problemas a serem solucionados. Mãos e cabeças à obra.

(A versão seguinte foi elaborada em conjunto com a SECTTI e deu origem ao projeto AMBIENTE DA INOVAÇÃO, que consta no site da secretaria de governo).  Informações adiconais no [email protected].

FONTES: Bruna Souza Cruz – reportagem UOL, Ferramentas de Criatividade – Ferreira, Getulio. Mapa Inovação FINDES/SECTTI.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.