Ziraldo (Palestra UNESP Araraquara, 1989)

“LER é o nosso segundo código de sobrevivência.

O primeiro código são os cinco sentidos.

É através deles que o Homem se comunica com o mundo. Ainda que ele os tenha perfeitos, o fato de não saber LER – e escrever, é claro – faz do Homem um ser incompleto. Um quase deficiente físico se considerarmos que LER deveria ser um dos seus sentidos vitais.
O Homem deveria LER como quem vê, como quem ouve, como quem respira.


Ou mais: o Homem deveria LER com o mesmo prazer com que vê um por de sol, ouve uma canção ou enche de ar seus pulmões numa manhã de outono. Afinal, o prazer passa pelos sentidos. A escola do mundo inteiro, em toda a História, nunca percebeu isto.
Como se pode querer que uma criança estude proveitosamente quando ela não domina seu segundo código de compreensão do mundo? A escola já deveria ter registrado – e aprendido – que não esquecemos nunca aquilo que aprendemos com prazer. E como é que estudar pode ser uma coisa boa quando LER é uma tortura? E pergunto mais: pode-se, por exemplo, jogar basquete sem saber quicar a bola, entrar na bandeja ou não comete sobressalto?
É isto: LER e escrever são os fundamentos deste esporte chamado VIDA. Qual a dúvida? LER é muito mais importante do que estudar”

Concordam?

EM TEMPO: Amanhã, dia 20, é o dia do PEDAGOGO – Boa leitura!

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.