Ensinar às crianças a diferença entre querer e precisar é um dos principais objetivos do caderno que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou em parceria com o Instituto Alana, no final de Outubro passado, em Brasília. A publicação “Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade” traz informações preocupantes, que devem estar ao alcance de pais e educadores. Entre elas, o fato de que o público infantil passa mais de cinco horas por dia na frente da televisão, de acordo com dados do IBOPE. E que 64% de todos os anúncios veiculados nas emissoras de tevê, monitoradas às vésperas do Dia das Crianças de 2011, foram direcionados ao público infantil (Alana/UFES).

Amplamente ilustrado e com diversos tópicos que orientam pais e professores, a publicação é o terceiro volume da série Cadernos de Consumo Sustentável, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente. O novo volume, voltado às sugestões de práticas e atitudes para os responsáveis pelos pequenos, incentiva medidas como o consumo de lanches mais saudáveis, feitos em casa, que geram menos lixos e descarte de embalagens; a prática da troca de brinquedos ao invés da compra de novos e propõe aos adultos que reflitam junto com as crianças sobre o ato da compra. Gabriela Vuolo, coordenadora de mobilização do Instituto Alana, explica que, hoje, as crianças recebem estímulos indiscriminados, que levam ao consumismo e a uma conduta insustentável. “Direcionar campanhas de marketing para o público infantil é se aproveitar da vulnerabilidade da criança para estimular um público que não tem condições de refletir sobre o quê e como está consumindo. É fomentar um padrão de comportamento totalmente inconsciente”, diz Vuolo.

A ideia da publicação surgiu no final de 2011, depois do MMA solicitar contribuições do Alana para a elaboração do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, o PPCS. “A partir daí, fomos nos aproximando. O resultado é um material desenvolvido com todo cuidado para ser uma ferramenta capaz de ajudar pais e educadores a abordarem de forma leve temas tão importantes”, complementa. Segundo Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental da pasta do Meio Ambiente, “a intenção é pautar a sociedade brasileira sobre a importância deste tema e preparar uma grande campanha de sensibilização da opinião pública no próximo ano”. Durante 2013, o Ministério da Educação deverá distribuir 70 mil exemplares da obra; o Ministério do Meio Ambiente, 10 mil e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), mais 15 mil em todo o território brasileiro.

Fonte: Equipe Akatu

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.