O uso da ferramenta do BENCHMARKING já é bastante conhecido, em especial, a partir da revolução dos produtos japoneses em todo o mundo nas décadas de 50, 60 e anos seguintes. Cópia, clonagem, espionagem industrial e tantos outros nomes vieram à tona para explicar o sucesso de algumas práticas que nos dias de hoje são tão comuns quando se analisa o comportamento mercadológico da China, por exemplo.

Fazer o Benchmarking é de alguma forma uma espécie de atitude de “não inovação”, ou seja, abrir mercado com produtos similares com 3 opções: Desempenho, preço e atendimento. Nada mais a acrescentar. Pensando nos japoneses lá no início é sabido que eles copiavam e aplicavam o Kaizen (melhoria contínua) de tal forma que a cópia muitas vezes ficava melhor do que o original, e aí conquistavam mercados aparentemente cativos.

O Benchmarking é uma boa opção para mercados em desenvolvimento. Uma missão empresarial ao exterior, visitas técnicas, análise de produtos concorrentes… enfim, podemos adotar o conceito de não precisar “reinventar a roda”, mas assegurando que será necessário investir na criatividade e inovação para que não haja fragilidades no modelo e riscos maiores no mercado. Talvez a velha fórmula ainda possa funcionar, e vai funcionar mesmo, desde que seja aplicada com competência e olhos abertos na concorrência – em paralelo, investimentos de 2 a 4% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Que tal?

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.