A charge publicada na página do Portal Administradores (Facebook) nos levou a uma rápida pesquisa sobre o que já começa a cair em nossas cabeças com consenquencias diretas no bolso (parte mais sensível do corpo, segundo especialistas). No caso da charge, o artista foi ainda mais contundente quando retratou a situação e as contas como “facadas mortais” – As matriculas escolares já foram direto ao coração!

Rodando pela área da grande rede encontramos no UOL algumas considerações de especialistas sobre o assunto: obrigações de início de ano para nós, pobres mortais, atingidos mensalmente por uma tonelada de contas. A idéia é evitar surpresas – vem final de ano, festas, champanhes, festividades, férias… e então percebemos que a tal conta não tira férias, e ainda, continua chegando cada vez com maior voracidade. OK. Vamos às dicas:

Dicas de especialistas para o UOL: Passada a euforia das compras e viagens de fim de ano, é chegada a hora em que o consumidor precisa lidar com uma série de obrigações financeiras que surgem em todo ano novo. Matrícula, material escolar, IPTU e IPVA estão entre as despesas que pesam no orçamento nessa época.

Especialistas sugerem que, para quitar seus débitos sem correr o risco de já começar o ano endividado, o consumidor analise cada despesa separadamente e estipule prioridades.

No começo de 2012, com os juros em alta, o rendimento de aplicações como a poupança e os fundos de renda fixa muitas vezes era superior ao desconto dado no pagamento de IPVA e IPTU à vista. Por isso, no ano passado, parcelar esses impostos era uma opção interessante.

Ao longo de 2012, porém, os juros caíram e isso teve um forte impacto no rendimento das aplicações. Assim, nesse início de 2013, pode valer a pena sacar o dinheiro investido e pagar as contas à vista.

“O desconto obtido no pagamento à vista deve ser maior do que o rendimento dessas aplicações, que tem ficado abaixo de 0,5% ao mês”, diz o professor de finanças do Insper Liao Yu Chieh.

No caso do IPVA, por exemplo, o desconto para pagamento à vista pode chegar a 5%, dependendo do Estado.

A mesma lógica vale para o IPTU, cujo desconto pode passar de 10% em alguns municípios. Por isso, o diretor de economia da Anefac, Roberto Vertamatti, aconselha que o parcelamento só seja feito se a pessoa não tiver mesmo nenhum recurso para pagar à vista.

Ele recomenda, ainda, que o contribuinte não atrase o pagamento, porque a multa varia de cidade para cidade, mas pode chegar a 20% do valor mais os juros que vão de 1 a 2 % ao mês.

Matrícula e material escolar pesam no orçamento

Outras despesas típicas de começo de ano que costumam ter um forte impacto no orçamento doméstico são a matrícula da escola dos filhos, a compra de uniforme e material.

O pagamento à vista, mais uma vez, é o conselho dos dois especialistas. Quem não tiver condições de fazer o pagamento de uma só vez deve tentar uma negociação o quanto antes. “É possível conseguir um desconto na matrícula”, diz Liao Yu Chieh, do Insper.

No caso do material escolar, é comum papelarias e grandes livrarias oferecerem opções de parcelamento com cartões de crédito. O ideal, no entanto, é fugir desse tipo de dívida, diz Vertamatti, da Anefac.

Caso isso não seja possível, aconselha ele, deve-se evitar prazos maiores do que seis meses e é fundamental pagar  a fatura sempre em dia. “É importante não atrasar, porque os custos são da ordem de 230% ao ano”, diz.

Para quem puder fazer o pagamento à vista, reunir-se com um grupo de pais para que todos façam as compras num mesmo estabelecimento pode garantir um bom desconto.

Para finalizar, uma piadinha que corre nas redes sociais: “Se você está sozinho e acha que ninguém liga para você, faça o seguinte, deixe de pagar uma conta”. Certamente você será lembrado o tempo todo e ano inteiro. Fique de olho.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.