BNDES define novas regras para concessão de financiamentos
Notícias ANPEI

Ashampoo_Snap_2015.01.16_21h05m37s_002_O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou uma extensa revisão de suas políticas operacionais. Os setores de inovação, infraestrutura, energias renováveis, transporte público de massa, transporte hidroviário e ferroviário, saneamento e melhoria da gestão pública continuam tendo melhores condições, assim como projetos de meio ambiente e investimentos sociais das empresas. Mas os juros aumentaram. Nestes financiamentos, o referencial de custo financeiro é a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que passou de 5% ao ano para 5,5% ao ano, conforme decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo o BNDES, as micro, pequenas e médias empresas continuam sendo prioridade, com financiamentos indexados à TJLP, e as melhores condições de acesso ao crédito. As MPMEs, independente do setor, passarão a ser apoiadas com uma condição única: 100% de TJLP e participação de 70%.

Para outros setores, o BNDES preserva uma parcela do financiamento em TJLP, combinando-a comAshampoo_Snap_2014.11.01_23h38m07s_011_ taxas de mercado. Com isso, o Banco poderá manter o suporte firme ao conjunto das empresas brasileiras, sustentando e ampliando a realização de investimentos, ao mesmo tempo em que se mantém alinhado às diretrizes do governo de racionalizar a utilização de recursos.

Ao reduzir seus níveis de participação e de parcela do financiamento em TJLP, o BNDES estará estimulando a maior presença do mercado na concessão de crédito de longo prazo – uma agenda que trabalho que vem sendo construída ao longo do tempo. Mas mesmo com a redução da fatia de financiamento em TJLP, a nova PO garante que não faltarão recursos ao BNDES para o financiamento dos investimentos, utilizando, para isso, parcelas a custo de mercado.

PSI – Com vigência prorrogada até 31 de dezembro de 2015, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) teve suas taxas de juros elevadas, embora ainda bastante competitivas. As taxas do PSI, que variavam de 4% a 8% ao ano, vão ficar entre 6,5% e 11% ao ano. A medida está em linha com o plano de ajuste fiscal do governo, ao mesmo tempo em que garante o estímulo ao investimento.

Criado em meados de 2009, entre as medidas anticíclicas de enfrentamento da crise internacional, o PSI destina-se, principalmente, ao financiamento à aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus, caminhões e projetos de inovação.

(BNDES)

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.