Lendo um artigo de Gustavo Rocha – O gerente.com – me deparei com esta pergunta:

O QUE O CLIENTE REALMENTE ESPERA DE NÓS? Segundo Gustavo e acredito, todos nós, “esta pergunta, todas as empresas deveriam se fazer costumeira­mente, pois o que o cliente realmente quer é ser bem atendido, mas não da forma usual, como muitas empresas fazem , ele quer ser atendido de maneira diferenciada, então encontre formas para suprir as suas necessidades, mas como fazer isso? Parece fácil, mas não é tanto quanto se parece, se o fosse, não existiriam inúmeras empresas de grande porte, com boa estrutura e capi­tal para financiar seus projetos, com baixa lucratividade, com clientes insatis­feitos e muitas vezes trabalhando meses no vermelho”.

Caso Real: Alguns meses atrás eu, viajando pelo Nordeste, tentei falar com a Rodoviária de Natal – RN. Busquei os telefones de atendimento ao cliente na internet (via102.com.br) e em seguida os da empresa de ônibus para não er­rar. Bus­cava saber os horários de ônibus para Mossoró. Após várias tentativas desisti, e com toda a insatisfação do mundo peguei o carro e após 30 minutos estava eu no guichê tentando saber o horário do ônibus. Do lado uma senhora brigava pelos direitos do idoso que segundo ela a empresa transportadora não respei­tava. A fila imensa de um atendimento de péssima qualidade. Fato: En­quanto isto o transporte alternativo (carros particulares e vans) vai crescendo. Seria a implacável “lei do mercado” ou seria uma oportunidade gerada por um atendimento sem qualidade e sem qualquer foco no cliente? Evidentemente que não preciso nem tocar na área do atendimento médico, check-in dos ae­roportos, atendimento dos bares e restaurantes…

Continuando com o nosso articulista Gustavo Rocha, “o mercado está aberto para todos e só se sai bem a empresa que acredita no seu potencial e utiliza ferramentas modernas e idéias inovadoras, então esteja sempre aberto a su­gestões, mesmo que de cara, à primeira vista, pareçam totalmente utópicas, mas não descarte nada. Ponha as sugestões à mesa e discuta, reflita, analise, muitos projetos que não tinham perspectivas para dar certo, originaram gran­des idéias que acabaram sendo usadas de outras formas ou até mesmo em ou­tros projetos com grande sucesso.

A empresa, os gestores e os colaboradores devem estar sempre atentos a quaisquer mudanças de cenários globais e locais, e tomar iniciativas na hora que devem ser tomadas, pois o mercado não perdoa deslizes, muito menos a concorrência.”

O Diário do Comércio, periódico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) dá três dicas essenciais para o melhor atendimento e fidelização do cliente, ou seja:

Quem é o seu cliente? Talvez você ainda não conheça o público que tem freqüentado o seu estabelecimento, de forma que você precisa urgentemente rever o formato do seu negócio, conforme analisa José Augusto Domingues, diretor geral da Sense Envirosell Pesquisa & Informação, especializada em estudos mercadológicos. Atrair o cliente já é um passo positivo, mas retê-lo é a sua meta para que tenha sucesso e conquiste sua fatia no mercado. O consultor sugere o uso de ferramentas que permitem ao empresário entender quem é o consumidor e porque este cliente entrou em sua loja.

Tecnologia a serviço de todos. É claro que dependendo do porte da empresa, e do capital disponível, é possível ter acesso a softwares sofisticados que integram uma série de informações a fim de mapear este público.  Em tese, o programa funciona assim: a partir das informações coletadas nos caixas des­tes estabelecimentos é possível, por exemplo, conhecer os itens mais adquiridos, em qual dia da semana, quantas pessoas entram na loja, a freqüência com que compram, etc. E não pense que o recurso é acessível apenas a grandes redes varejistas. A afirmação é do superintendente da Associação ECR Brasil, Cláudio Czapski, que lembra que exis­tem softwares em versões simplificadas que causam o mesmo efeito e permitem que o empresário direcione melhor seu esforço comercial. A Cia Siderúrgica de Tubarão – Vitória ES, implantou em seu restaurante um sistema de avaliação das refeições servidas muito simples, ou seja, após a refeição o funcionário vai até o aparelho e marca uma das opções do índice de satisfação do cliente. Este resultado gera um conjunto simples de informações estatísticas que vão determinar redução de custos (evitando sobras de alimentos) e também a melhoria do atendimento as necessidades dos seus clientes. Em resumo, cliente satisfeito e redução de perdas.

Faça o que estiver ao alcance. Para quem não pode investir na tecnologia, a dica, segundo Czapski, é cadastrar o cli­ente manualmente. Anote reclamações e sugestões e não deixe de dar um retorno. De­pendendo do número de pessoas, sorteie algumas e entre em contato diariamente com uma amostra deste universo de clientes para dar uma satisfação sobre a solução para tais problemas. Este procedimento simples é adotado por várias empresas, mas o grande problema está localizado na falta de retorno ao cliente quando há uma crítica de maior gravidade. Vencendo esta adversidade o sistema tende a ser muito bem aceito pela clientela.

Enfim, considerando as ponderações dos especialistas, podemos dizer que na prá­tica podemos atender bem o cliente e fidelizá-lo com uma condição muito menos tecnológica e muito eficiente: RESPEITO E CARINHO. Use a ferramenta que você quiser, mas faça isto.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.