O Ministério do Meio Ambiente publicou matéria sobre a questão do impacto ambiental provocado por hábitos inadequados de consumo. Ao mesmo tempo a mátéria  dá dicas de atitudes relacionadas aos hábitos de consumo que ajudam a poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar seu impacto sobre o meio ambiente

NÚMEROS IMPRESSIONANTES

O instituto Akatu publicou nesta última quarta feira os seus comentários sobre a matéria – Vejam: Atualmente, a humanidade já consome 50% mais recursos renováveis do que a Terra consegue regenerar, mesmo em uma situação de enorme concentração do consumo, em que apenas 16% da população mundial é responsável por 78% do total do consumo no planeta. E, hoje, essas mesmas pessoas também são responsáveis pelo descarte dos resíduos daquilo que consomem. Por isso, um modelo mais sustentável de produção e consumo passa por uma vida útil mais prolongada dos produtos e a escolha, sempre que possível, de produtos duráveis em vez dos descartáveis ou de obsolescência acelerada. E se o reuso ou conserto não forem opções possíveis, a reciclagem dos resíduos é o caminho. Assim, será possível alcançar o bem-estar desejado pela sociedade com um uso muito menor de recursos naturais do que o atual, por meio de, ao mesmo tempo, uma produção mais responsável e um consumo mais consciente.

CARTILHA DOS 3Rs

No Brasil, cada habitante gera em média 1,1 kg de resíduos por dia. O que fazer com ele? Pensando em conscientizar a população, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) elaborou um folheto (baixe cópia do folheto para replicar em sua organização)  chamando a atenção para o princípio dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar). Trata-se de um conjunto de atitudes relacionadas aos hábitos de consumo que ajudam a poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar seu impacto sobre o meio ambiente, além de promover a geração de trabalho e renda.

Para atingir esses objetivos, bastam atitudes simples que podem ser adotadas no dia-a-dia da população. Adquirir sempre produtos mais duráveis, por exemplo, procurar aqueles que utilizem menos embalagens, evitar sacos plásticos, comprar o suficiente para o consumo, aproveitar tudo o que puder dos alimentos, colocar no prato só o que for comer, além de reformar e conservar objetos.

“Foi um trabalho de equipe.Tentamos resumir ao máximo o número de informações que iríamos disponibilizar naquela pequena publicação. Fomos desde a rota do lixo até a coleta seletiva”, afirma o gerente do Departamento de Ambiente Urbano do MMA, Saburo Takahashi. Segundo o folheto, os 3Rs também são objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, previsto na Lei 12.305/2010), que prevê a extinção dos lixões até 2014.

De acordo com a PNRS, a reutilização é o aproveitamento de resíduos sólidos antes da sua transformação biológica, física ou físico-química. Isso significa utilizar frente e verso do papel, usar cartuchos de impressora recarregáveis, reaproveitar vidros de geleia, maionese e outros alimentos, doar materiais como roupas e objetos para instituições. E, por fim, a reciclagem, que trata do processo de transformação dos resíduos sólidos em insumos e novos produtos.

NÚMEROS BRASILEIROS

Para se ter uma ideia, no Brasil, 13% dos resíduos sólidos urbanos passam pelos processos de reciclagem, inclusive por compostagem. Atualmente são reciclados papel de escritório (28%); papel ondulado (70%); plásticos (19%); latas de alumínio (98%); latas de aço (49%); vidro (47%); pneus (92%); embalagens longa vida (25%); resíduo sólido orgânico urbano (4% por compostagem) e garrafas PET (56%).

Clique aqui para ler a noticia completa, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

REFLEXÃO FINAL – PARA PENSAR E AGIR!

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.