Indústria 4.0 - Novos desafios da manufatura

Inovação, o desafio da indústria

A transformação da manufatura como resultado da chamada quarta revolução industrial foi tema de debate promovido pela DINHEIRO e pela CNI. Nesse ciclo de mudanças, o Brasil se encontra em uma posição delicada, sob risco de perder o bonde tecnológico. Mas ainda há tempo para mudar. Para isso, é preciso fazer as escolhas certas

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GAF_2017.11.19_10h24m02s_009_O termo foi cunhado, inicialmente, na Alemanha, em 2010. Hoje, o conceito de Indústria 4.0 permeia o desenvolvimento da chamada quarta revolução industrial. Trata-se de uma série de tecnologias que, em conjunto, vão transformar a manufatura e os modelos de negócios, não somente da indústria, mas também do setor de serviços. “O que há de novo é a convergência de diversas tecnologias, que habilitam várias mudanças”, afirma Ana Cristina Costa, chefe do departamento de bens de capital, mobilidade e defesa do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

Como resultado, chega-se a um cenário de transformação estrutural do chão de fábrica, com consequências na economia, no emprego e, principalmente, na relação entre fabricantes e clientes. “Estados Unidos, Japão, Alemanha, China e Coreia do Sul são os líderes desse processo. O traço comum entre eles é que essa agenda não está subordinada à agenda macroeconômica”, afirma Rafael Lucchesi, diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A Indústria 4.0 faz parte de uma política nacional abrangente de fomento à atividade manufatureira. E é assim que os países desenvolvidos estão enfrentando esse momento de rupturas.

No Brasil, a discussão, infelizmente, ainda está nos estágios iniciais. “O país tem um duplo desafio”, diz Paulo Mól, superintendente nacional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entidade de fomento à inovação ligada à Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Não resolvemos, ainda, a agenda do século 20 e já estamos diante da agenda do século 21”. A carência de competitividade é latente na indústria brasileira. Falta um plano que abranja vários atores trabalhando em conjunto, incluindo governo, iniciativa privada, sociedade e terceiro setor.

Porém, ainda que o cenário seja temerário, dá tempo de correr atrás e alcançar o pelotão de frente nessa maratona em direção ao futuro. “A base de tudo está na educação. Temos de olhar para o ensino fundamental e preparar os brasileiros para essa nova realidade”, diz Constantino Seixas Filho, managing director e líder da prática Indústria X.0 da Accenture para América Latina.

Essas foram as principais conclusões do debate Inovação, o desafio da indústria, realizado na terça-feira (7), pela revista DINHEIRO, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. O encontro foi transmitido ao vivo pela internet, a partir da página da DINHEIRO no Facebook. (Imagens CNI)

Veja mais em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/inovacao-o-desafio-da-industria/

DISCUTINDO A INDÚSTRIA 4.0 NO ES – Dia 22 Novembro, Quarta Feira

Findes realiza workshop sobre ‘Indústria 4.0: em cooperação com o Instituto Fraunhofer’

Após o sucesso do seminário que debateu os impactos da indústria 4.0 na produtividade e no perfil do profissional, o Sistema Findes, por meio do Senai-ES e em parceria com o Sebrae, realiza o workshop com o tema “Indústria 4.0: em cooperação com o Instituto Fraunhofer”, no dia 22 de novembro, de 9h às 18h, no Edifício Findes.

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O encontro é uma oportunidade para difundir os modelos e as tecnologias que visam a aumentar a produtividade das empresas e gerar negócios inovadores. Na ocasião, três especialistas da área de inovação do Instituto Fraunhofer apresentarão experiências de sucesso na Alemanha e no Brasil.

O workshop é destinado aos empresários e industriais do Estado com o intuito de promover parcerias e novos negócios. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser realizadas no site eventos.sistemafindes.org.br

Palestrantes:

Holger Kohl
Professor doutor na área de Desenvolvimento Corporativo Sustentável na Universidade Técnica de Berlim e diretor da Divisão de Gestão Corporativa no Instituto Fraunhofer em Produção de Sistemas e Tecnologias de Design (IPK), em Berlim (Alemanha).

David Carlos Domingos
Doutor no Fraunhofer IPK e no Instituto de Ferramentas, Máquinas e Gerenciamento Industrial (IWF) da TU-Berlim. Atuou no planejamento, implementação e avaliação em 25 Institutos Senai de Inovação em pesquisa aplicada no Brasil.

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Fonte: Gerencia de Inovação da FINDES

Em tempo: Instituto Fraunhofer: Ciência sob medida (Super Interessante)

A maior instituição científica da Europa tem 47 centros de pesquisa na Alemanha, que atuam em áreas tão diversas quanto informática, medicina e novos materiais, mas com algo em comum: todos trabalham para as indústrias.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.