Em uma carta aberta para o presidente Barack Obama, Thomas Friedman (autor do livro, O mundo é Plano), colunista do jornal The New York Times, desafiou Obama a criar mais empregos para profissionais ao estilo Steve Jobs. “Temos de voltar a estimular as milhões de crianças norte-americanas, não apenas as geniais, no sentido da INOVAÇÃO e do EMPREENDEDORISMO”. Se quisermos mais empregos de boa qualidade. Friedman sustentou, o país deve fomentar um ambiente em que a INOVAÇÃO seja estimulada e possa florescer. Em resumo, o país precisará de mais pessoas como Steve Jobs, cofundador e presidente da Apple. Afinal, graças, em grande parte, ao revolucionário iPhone, um dos aparelhos mais inovadores da década, a Apple ultrapassou a Microsoft em 2010, tornando-se a empresa de tecnologia mais valiosa do mundo. É um feito impressionante para qualquer empresa e, em particular, notável para uma que começou em um quarto de hóspedes.

Todos os países enfrentam diversos problemas no limiar da segunda década do novo milênio. Milhões de pessoas estão desempregadas ou perdendo suas casas; muitas vezes as duas coisas. Um em cada seis norte-americanos vive à base de vale-alimentação do governo, a educação pública precisa desesperadamente de uma reforma radical e os negócios em cada esquina do país estão lutando para manter as portas abertas. A Grande Recessão espalha-se para diversas regiões do mundo, contagiando países que já enfrentavam economias fracas, infraestruturas saturadas, problemas ambientais e pobreza inimaginável. Na próxima década, o progresso real exigirá ideias diferentes, criativas e inovadoras.

O texto que acabamos de publicar é somente a introdução do livro “Inovação, a arte de Steve Jobs de Carmine Gallo – Editora Lua de Papel – 2012. Este pequeno trecho da introdução nos deixa com um mundo de indagações em relação ao nosso país, o Brasil. Será que conseguiríamos também fazer uma carta aberta à nossa presidente Dilma em termos semelhantes, ou o nosso atual nível educacional não permite tal arroubo?

Como andam nossas empresas em termos de sobrevivência nos primeiros 5 anos de vida (pesquise as estatísticas do SEBRAE, por favor)? Qual é o nosso investimento em ciência e tecnologia relacionado com o PIB?

Será que também podemos ter uma formação que possa fazer surgir nossos próprios Jobs? O que acha o nosso leitor? O que podemos prever em termos de futuro com os atuais investimentos empresariais, municipais, estaduais e federais em ciência e tecnologia, inovação e sustentabilidade?

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.