O governo dos Estados Unidos anunciou o lançamento de uma concorrência para a criação de três institutos de inovação industrial, com uma verba inicial de US$ 200 milhões (R$ 400 milhões) a ser distribuída entre cinco agências do governo federal, incluindo a Nasa e o Departamento de Defesa.

Esses três novos institutos farão parte da Rede Nacional de Inovação Industrial anunciada pelo presidente Barack Obama na apresentação do orçamento federal para 2014. A rede será composta por quase duas dezenas de institutos, e a verba total prevista para sua implantação é de US$ 1bilhão.

O objetivo da rede é unir universidades e outras instituições de ensino superior às agências federais na criação e implementação de inovações para o setor industrial. Além do financiamento federal, espera-se que os governos locais também apliquem recursos no projeto. Cada instituto deverá atuar como um núcleo local, fazendo a ponte entre pesquisa básica e desenvolvimento de produto em sua área geográfica de atuação.

Nota divulgada pela Casa Branca reafirma os slogans lançados pelo presidente Obama durante a apresentação dos objetivos do programa – por exemplo, o de transformar os EUA num “magneto de empregos” para que o país continue a “produzir coisas que o resto do mundo compra”.

A expectativa do governo é de que a infraestrutura criada pelos institutos produza “fábricas-escola” que permitam a educação e o treinamento de estudantes e de operários, “oferecendo recursos compartilhados” para que empresas,principalmente pequenas unidades industriais, tenham acesso a “capacidades de ponta” pra projetar produtos e processos.

Dos três novos institutos anunciados, dois serão liderados pelo Departamento de Defesa, e dedicados a Inovação em Design e Manufatura Digital e Manufatura em Metais Leves e Modernos. O terceiro, a cargo do Departamento de Energia, lidará com Manufatura da Nova Geração de Eletrônica de Potência, para investigar novas fontes de energia.

O instituto de Manufatura Digital vai trabalhar no desenvolvimento de software para ajudar a converter projetos e protótipos em produção de escala, estabelecendo o que a Casa Branca chama de” fábricas do futuro” e o de metais leves buscará acelerar a chegada ao mercado de produtos que dependem desse tipo de material, incluindo veículos blindados e instrumentos médicos.
As equipes selecionadas no processo de concorrência serão anunciadas ainda este ano. A expectativa é de que, no longo prazo, os institutos deixem de depender de verba pública e tornem-se sustentáveis por seus próprios méritos. O governo dos EUA já conta com um instituto piloto funcionando, dedicado à impressão 3D e estabelecido no Estado de Ohio.

Fonte Jornal Brasil e FGV Inovação.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.