DESMISTIFICANDO A INOVAÇÃO

“Esqueça Steve Jobs, Bill Gates e os caras do Google. Para inovar, você não precisa ser genial, só precisa de um processo e de ferramentas. A CRIATIVIDADE que conta no mundo empresarial é diferente da do artista, porque tem de gerar RESULTADO mensurável em dinheiro. Dinheiro novo. Eficiência, produtividade, ocupação de mercado. Inovação representa hoje o que qualidade representava há 20 anos – é a condição para se manter no jogo. Em muitos setores de negócio, já não basta operar com eficiência, é preciso descobrir, sistematicamente, fontes novas de GERAÇÃO DE VALOR. Innovatrix é um método para fazer emergir, de forma deliberada, as conexões criativas necessárias para produzir inovação empresarial”. Clemente Nobrega & Adriano R. de Lima – Innovatrix – Inovação para não gênios – Negócio Editora.

O conceito dos autores pode ser visualizado no artigo Gestão de Processos, já publicado em nosso blog Gestão & Resultados, tendo como base a busca da produtividade através da gestão e agregação de valor aos processos e produtos (Inovação e melhorias incrementais). Veja o quadro. Nessa abordagem o processo criativo pode interferir no Planejamento e visão de mercado, no Projeto e estrutura das instalações, na Execução do produto ou serviço e até mesmo nos resultados do Uso do produto pelo cliente e o seu feedback para a organização. No conjunto as “quatro qualidades” recebem “up grades” contínuos e direcionados às expectativas e também à superação destas ao CLIENTE (ou Mercado, como um todo).

Portanto, se criatividade se consolida com a inovação, a produtividade se consolida com a LUCRATIVIDADE, totalmente dependente da capacidade de inovar e surpreender o cliente.

A visão Japonesa do processo criativo neste aspecto (Thinking Groups – TQC – Kawasaki S. Co. Japan), também aborda a questão da inovação como decorrente da aplicação de ferramentas que possam estimular e ampliar a capacidade de mudar para melhor processos e produtos de forma a impactar positivamente nos resultados.

No quadro aparecem diversas ferramentas de estímulo e apoio ao processo criativo e inovador na organização tais como: Círculos de Controle da Qualidade, Sistema de sugestões de melhorias e proposição de projetos, Aspectos práticos da melhoria de produtos e processos nos conceitos da Reengenharia, a visão moderna de gestão de custos baseada em atividades (ABC), melhorias através da pesquisa e uso de Benchmarks e a adoção da filosofia, conceito e prática do Total Productive Maintenance – TPM, entre outras várias ferramentas e métodos importantes.

Inovar, enfim, é um processo que precisa ser entendido como uma grande oportunidade de fazer melhor e diferente tudo aquilo que possa impactar positivamente no mercado.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.