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Em primeiro lugar a Inovação. Se for radical, pega todo mundo de surpresa, muda conceitos e até mesmo a cultura. O homem das cavernas descobriu o fogo, inventou a roda e não parou mais. Dizem que a inovação é fruto da preguiça e acho que tem um pouco de razão, pois, muita gente inventa algo, muda o procedimento, inclui novos acessórios especialmente para tornar uma tarefa mais fácil e portanto, mais leve e confortável.

Surgiu a lâmpada – “Fiat Lux” – o mundo nunca mais seria o mesmo – Fiat Lux significa “Faça-se a luz”, ou “Haja Luz”. É um termo bíblico, usado por Deus durante a criação do universo, quando criou a luz, a partir do nada. É uma metáfora muito conhecida, e representa a origem do novo.

A frase vem do terceiro versículo do Livro do Gênesis, quando diz que “No princípio, Deus criou o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo. e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz: e houve luz. E Deus viu a luz, e foi bom, e Deus separou a luz das trevas”.

Quando cria-se uma ideia, um pensamento, estamos simplesmente criando algo novo, ou seja, “Fiat Lux”. A frase é usada também para outro significado da metáfora, o de dissipar a ignorância. (fonte: significados.com.br).

Se a luz (a famosa lâmpada de Edison) veio transformar o mundo, outras transformações vieram a seguir, e parte devido a uma eterna insatisfação do ser humano (outra mola propulsora para a inovação) – Insatisfação, ideias, projetos criativos e EUREKA… surge uma inovação. Não importa o tipo, raio de ação, aplicação, vamos apenas considerar que ela pode surgir sob várias denominações que os acadêmicos vivem rotulando – alguns nunca viram o surgimento real da inovação em uma empresa, fábrica ou até mesmo numa organização pública.

A dita lâmpada não ficou sossegada e foi “KAIZENADA” durante décadas a partir da sua concepção ( Em 21 de outubro de 1879, foi criada a lâmpada elétrica incandescente. A invenção é de autoria do norte-americano Thomas Edison. A invenção partiu da necessidade de usar uma pequena lâmpada doméstica que substituísse luz proveniente da chama do gás.)

Lâmpadas surgiram em várias formas e mais recentemente em várias tecnologias: vapor de mercúrio, fluorescentes, leds e outras que estão por vir – A inovação de 1879 continua a mesma: fazer luz, mas todo o processo tecnológico passou por melhorias e aplicações simplesmente fantásticas – O KAIZEN – termo cunhado pelos japoneses do Total Quality Control para designar a obsessão pela MELHORIA CONTÍNUA.

Concluindo, aquela vontade que faz o sapo pular deve continuar, pois ela também contribui para sairmos da comodidade e ver acontecer um mundo melhor. Como diz o amigo Guerino Balestrassi, empresário do ramo Metalmecânico, “não podemos nunca nos acostumar com a mesmice. Há sempre uma maneira nova e eficaz de fazer as coisas”.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.