A questão do exercer a liderança tem sido ponto fundamental para o sucesso das empresas. A mobilização das pessoas para aquilo que elas sabem que é certo (Philip Crosby) é o verdadeiro papel do líder. Os conceitos de chefia e até mesmo de gerencia ficam suplantados para o conceito de LIDERANÇA e sua eficácia nos resultados pretendidos, em qualquer tipo de organização.
Nossa abordagem sobre o tema utiliza uma síntese da obra de Jack Welch, o Executivo do Século, que grandes transformações positivas fez na recuperação e no crescimento da sua empresa, a GE. Vamos aos 8 pontos do sistema de Liderança por ele defendidos e aplicados na prática empresarial:
Nesse primeiro ponto, aquela velha frase, “Manda quem pode e obedece quem tem juízo” fica totalmente sem sentido. O novo gerente-lider tem necessidade de educar e treinar sua equipe e com isso potencializar a confiança e a motivação.
Transmitir a VISÃO de forma clara e motivadora é o xis da questão. Não adianta quadros e banners nas paredes se as pessoas não vivenciarem os desafios e se não tiverem internalizado os conceitos e filosofia da organização.
Alguns chefes são daquele tipo do “quanto pior, melhor”. Lamentável. Nesse 3o. ponto, de forma consciente e verdadeira, embasado de indicadores reais e bem estruturados compete ao líder eliminar as ameaças e investir nas oportunidades. Reduzir os pontos fracos e maximizar os pontos fortes – ou seja, estabelecer uma liderança estratégica energizante como diz Jack Welch.
A meritocracia anima o grupo e pela transparência cria mais confiança – atributo indispensável para a produtividade no trabalho e para a sinergia do grupo. Conceitos, metas e desafios claros e objetivos são ferramentas essenciais para a liderança focada em resultados.
Os problemas aparecem e precisam ser resolvidos, e às vezes, algumas decisões poderão soar impopulares, tipo redução de custos, reestruturação empresarial, mudanças profundas na organização… e tantas outras necessidades que em muitos casos são exigidas pelas mudanças observadas no mercado.
A pressão sempre vai existir. O mercado pressiona, a concorrência não dá folga, o desempenho interno oscila, os clientes reclamam, enfim, são várias as situações que de certa forma acabam entrando no ambiente da organização e ela precisar dar respostas. Essas respostas exigem muita discussão interna, elaboração de estratégias, ações e projetos inovadores e também uma atitude permanentemente ATIVA e concentrada nos DESAFIOS atuais e futuros.
Criar o ambiente da participação, incentivar a solução de problemas nos trabalhos em equipe, por exemplo, via Círculos de Controle da Qualidade – CCQ’s, times de melhorias, grupos Kaizen, enfim “empoderar” os colaboradores para correr riscos planejados e INOVAR, buscar a solução de problemas e alçar voos mais significativos na empresa e no mercado.
Chega a hora de celebrar os bons resultados alcançados e reconhecer o esforço de todos na empresa ou em qualquer outro tipo de organização. Comemorar e energizar a equipe visando novos desafios. A ordem é não economizar no elogio sincero e honesto. Que venham os novos desafios, pois estamos preparados para grandes e importantes conquistas.
2015 já está chegando. Reflita sobre os 8 pontos da Liderança de Jack Welch e coloque-os em prática. Bom trabalho para todos!
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
