O Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022 aponta o caminho que a indústria e o Brasil devem percorrer na próxima década para aumentar os níveis de produtividade e eficiência e alcançar um elevado grau de competitividade, respeitando os critérios de sustentabilidade.

Resultado dos debates e das contribuições de 520 pessoas, entre empresários, executivos, acadêmicos e presidentes de associações nacionais setoriais e federações de indústrias, o Mapa identifica os dez fatores chave para a competitividade brasileira, que podem ser classificados em quatro grupos.

A seleção dos fatores chave considerou os desafios e as oportunidades proporcionados à indústria pelas novas tendências mundiais, como o rápido crescimento dos países emergentes, os avanços tecnológicos e a mudança do clima. Também avaliou as transformações recentes do país, como a expansão do mercado interno, as mudanças no perfil da população e o deslocamento da produção para o interior do país.

Para cada fator chave, o Mapa aponta uma macrometa, que é o principal resultado a ser alcançado até 2022, e o indicador, cuja evolução mostrará se o país e a indústria estão no caminho da competitividade com sustentabilidade. Os fatores chave se dividem em temas prioritários e objetivos, que indicam as respostas aos principais obstáculos ao desenvolvimento brasileiro.

O Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022 também propõe ações transformadoras, capazes de fazer com que o país alcance os objetivos traçados. A proposta é que o Brasil chegue a 2022, ano em que se comemora o bicentenário da Independência, com  uma economia mais competitiva e mais justa.


Essa nova edição do Mapa revisa e atualiza os objetivos, metas e programas do Mapa Estratégico 2007-2015, que a CNI apresentou à sociedade em abril de 2005.

Conheça os dez fatores do Mapa Estratégio da Indústria 2013-2022:

Veja o mapa na íntegra em www.portaldaindustria.com.br

DESTAQUE PARA INOVAÇÃO E PRODUTIVIDADE

Entre todos os fatores chave da competitividade, a produtividade é o aspecto que mais depende da ação da própria indústria. E para obter ganhos na produtividade, a empresa precisa investir em inovação.

O Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022 prevê que a produtividade industrial – produção de manufaturados por hora trabalhada – vai crescer a taxa de 4,5% ao ano até 2022. Nos últimos 20 anos, o crescimento foi de 2,3% ao ano. Para chegar a esse aumento, a CNI defende que é preciso melhorar o ambiente institucional e facilitar o acesso a financiamentos e incentivos à inovação, aumentar a oferta de serviços tecnológicos para as empresas e melhorar a qualidade da gestão empresarial.

MACROMETA

Mesmo com o crescimento dos últimos anos, o Brasil não alcançou o ritmo de países desenvolvidos como Estados Unidos, Alemanha, Coréia do Sul e Japão, que apresentaram taxa média superior a 3% ao ano.

Os gastos empresariais em pesquisa e desenvolvimento estão aumentando, porém a comparação com outros países é desfavorável ao Brasil. O Global Competitiveness Report 2012-2013 coloca o Brasil na 113ª posição no que se refere à disponibilidade de cientistas e engenheiros. Nos demais fatores relacionados à inovação, o país ocupa a 33ª posição considerando o gasto privado em pesquisa e desenvolvimento e a 34ª colocação em termos de capacidade de inovar, em uma lista de 144 países.

Em 2022, o ambiente institucional e a estrutura de financiamento e incentivos estimularão a inovação das empresas de todos os portes. A oferta de serviços tecnológicos à indústria brasileira se ampliará substancialmente. A indústria brasileira aumentará sua capacidade de investimentos em novas tecnologias e processos e adotará métodos de gestão que contribuirão continuamente para o aumento da produtividade.

Faça download do documento no site CNI – Portal da Industria.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.