Ashampoo_Snap_2013.12.31_10h50m41s_005_Um dos pontos fundamentais do SGE – Sistema de Gestão Empresarial, é reconhecer que grande parte dos desafios da sobrevivência ou crescimento da empresa estão dentro de casa. Se, na realidade atual, quem dita os preços de produtos e serviços é o MERCADO, o que restou para nós? O que nos cabe é descobrir como melhorar nossa eficácia na gestão interna de empresas e organizações.

O quadro do MÉTODO PDCA é claro e simples em sua proposição, mas culturalmente difícil na sua execução, pois de uma forma geral nossas empresas teimam na ação corretiva e nesse caso o modelo fica restrito ao “apagar o fogo”, lamentar o “leite derramado”, “correr atrás do prejuízo” e nesses casos não há muito o que fazer. Infelizmente.

Como dizia Deming – “a questão vital é acertar da primeira vez” – isso que dizer que a ênfase estava na preparação, no planejamento e no real diagnóstico da situação.  Se você sabe aonde quer chegar e determina o “como chegar” o índice de acerto será muito alto, pois você está determinando a linha da eficácia e não apenas da eficiência.

Devemos lembrar que tudo que for determinado no P (Plan) deverá vir da sintonia com o mercado/clientes, tanto no sentido de buscar suas necessidades ou no sentido de “antecipação tecnológica – inovação”, de coisas (produtos ou serviços) que o mercado não tenha ainda detectado.

Outro ponto de competitividade interna é o processo do D (Do), Execução. Nesse quadrante temos duas importantes recomendações, ou seja,  a) Treinamento e educação como base para todo o processo gerencial de delegação e melhoria da qualidade (em tudo), e b) Exercitar o “controle in process”, usando o conceito do Controle Estatístico do Processo.

Chegamos ao C (Control). Nossa experiência com os japoneses, em especial, com nosso grande guru Fumio Mashiyama da KSC JP, nos proporcionou a obsessão pelo controle inteligente, ou seja, pela gestão de indicadores fundamentais dos processos que possam garantir a dirigibilidade da organização. (Ver também os conceitos do Balanced Scorecard – BSC). A filosofia do Total Quality Control – TQC nos mostra de forma clara e objetiva a importância do controle como ferramenta de gestão de variabilidades e não como truculência de chefes de piso de fábrica. Precisamos entender essa diferença entre o auto controle e o “manda que pode, obedece quem tem juízo”.

Completando o ciclo, ou melhor será a definição de ESPIRAL do Método PDCA, pois na verdade a cada rodada do método os horizontes vão se ampliar e a capacidade de gestão e inovação irão crescer significativamente.

A (Action) – Agir no sentido da melhoria contínua – KAIZEN – INOVAÇÃO em produtos, processos, sistemas… enfim, fazer melhor do que antes, criar diferenciação e voltar ao giro da espiral do PDCA de forma contínua, positiva e competitiva.

Quanto melhor é a ação gerencial e participação efetiva dos empregados, melhor será o resultado em termos de lucratividade.

Você vai perder essa oportunidade em 2014???

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.