Dizem que não gostamos muito de Planejar, e que é preciso agir logo pois planejar toma muito tempo. Esta é uma das alegações das pessoas que vivem entulhadas de atividades na sua rotina diária, e com baixíssima produtividade, ou seja, no final do dia fica aquela sensação de que não houve grandes progressos. Ainda nesta “tecla” pode-se considerar que o gestor que tem esta prática (ou mania) vive com os nervos abalados e alto nível de estresse. Não poderia ser diferente.

Outra questão importante é Planejar e não agir, ficando aquela sensação de que o planejamento se encerra em si mesmo. Ou seja, o gestor valoriza mais a ferramenta do que o resultado. Acontece muito. Há casos em que o gestor se deslumbra tanto que perde até o mesmo o seu objetivo na organização.

Tem ainda o que planeja, executa e não controla. É como aquele gestor que planeja sua qualidade de vida, pratica esportes, alimentação saudável (na opinião dele), mas tem medo de ir ao médico, e pavor de fazer exames. É um caso interessante com muitos adeptos.

No final das contas, aparece aquele que planeja, executa, controla, mas não sai da mesmice, ou seja, nunca inova, nunca cria algo diferente. Suas atitudes, produtos e serviços são altamente previsíveis e não possuem nenhum diferencial. Ao longo do tempo, mesmo com tanto cuidado, o seu sistema e sua organização vão minguando até desaparecer do mercado.

E você, em que pé está? Buscando novos desafios?

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.