Os novos tempos (e os antigos também) dão grande ênfase e crédito aos avanços proporcionados pelas novas tecnologias e suas consequências nas vidas dos seres humanos. A lista das maiores empresas do planeta já não são dominadas pelas paquidérmicas indústrias do automóvel, por exemplo. Os setores de serviços avançam furiosamente, desde ou a partir da metade do século passado, assombrando o setor industrial.

Nesse conjunto de novos fatores, como ocorreu também na famosa revolução industrial, aparece no centro da discussão a figura do ser humano, o criador de tantas revoluções desde que o mundo é mundo e desde (também) que a Bíblia foi escrita (ou seria a partir das escritas nas cavernas?), ou seja, administração é um assunto milenar.

A XIII Conferência da ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, apresentou ao seu final um painel onde as questões lançadas no palco possibilitavam interação com a platéia de quase mil pessoas (a maioria especialistas de inovação em suas organizações) através de um controle remoto onde cada participante dava o seu voto. Quando foi perguntado qual seria o fator mais importante para a real introdução e crescimento da inovação nas empresas os participantes em sua maioria respondeu: Criação de um ambiente humano favorável, ou seja, gestão de pessoas!

Estamos de volta ao começo – mudam-se os fatores, a tecnologia, os processos… mas não podemos deixar de considerar que o grande fator desencadeador das mudanças e também dos bons resultados pretendidos ainda é será por muito tempo o ser humano. Essa afirmação não deve ser encarada como uma negação ao desenvolvimento da tecnologia mas sim como aliada a uma nova ordem mundial – progresso com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e nesse sentido a consolidação de um círculo virtuoso de produção de novas ideias, projetos e realizações que promovam a tão falada sustentabilidade. “Tudo vem das pessoas” – Tom Peters.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.