Este raciocínio vem de longa data. A Gestão da Qualidade aqui comparada com práticas da Medicina nos leva a um conjunto de reflexões interessantes. Tal abordagem foi incluida no nosso livro GESTÃO PELA QUALIDADE, sem dor de cabeça – www.qualitymark.com.br na década de 90, e estamos aqui novamente, revisitando tais conceitos tendo em mente que apesar de toda evolução empresarial e também tecnológica, ainda estamos cometendo erros primários. Levando-se em conta a figura abaixo podemos afirmar que:

1. Inspeção final – Ainda estamos comentendo erros na não avaliação das falhas cometidas após a execução dos serviços e ou produtos no final da linha. Acrescenta-se neste festival de não-conformidades, falhas também observadas pelo fato de não executarmos auditorias de pós vendas, sem planos efetivos de levantar informações e dados (Ver as 7 ferramentas da Qualidade) para uma avaliação crítica no sentido de estabelecermos procedimentos para a prevenção futura (reincidência de problemas)

2. Remediar falhas nos processos, também chamada de “apagar incêndios”, correções locais e pontuais, “correr atrás do prejuízo”, entre outras ações. Aqui neste ponto se localizam os famosos e indispensáveis resolvedores de “pepinos” na empresa, em especial, nas áreas de produção e principalmente na manutenção.

3. Controle de processos – foco na prevenção. Esta fase é a que menos aparece nos planos das empresas pois entraves culturais (baseados na falha x conserto) impedem que o planejamento e a prevenção sejam o ponto forte da gestão.

Pergunta final. Onde está o seu foco? Chorando pelo “leite derramado”, implantando gambiarras, ou prevenindo os problemas?

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.