Uma fábula para refletir sobre a criatividade e novas ideias.

Colaboração de Diego Matias da www.ttsbrasil.com.br

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de haver assassinado uma mulher.

Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e por isso, desde o primeiro momento, procurou-se um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.

O acusado foi levado a julgamento já antevendo o resultado da sentença: a forca. Ele sabia que tudo seria feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo dessa história.

O juiz, que também participava da farsa para levar o pobre homem á morte, no intuito de simular um julgamento justo, fez ao acusado uma proposta para que ele provasse sua inocência, disse ao juiz:

– Como sou homem de profunda religiosidade, deixarei sua sorte em sua mão. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papeis e aquele que escolher será o veredicto. O senhor mesmo decidirá seu destino.

Sem que o acusado percebesse, o juiz escreveu em ambos as papéis a palavra CULPADO, de maneira que não havia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não haveria saída para o pobre homem.

O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos, pressentiu a vibração negativa e aproximou-se da mesa. Decidido, pegou um dos papeis, rapidamente jogou-a na boca e o engoliu.

Os presentes reagiram com surpresa.

– Mas o que fez o senhor? E agora? Como saber qual foi o seu veredicto? – perguntou o juiz.

Muito fácil – respondeu o homem – Basta olhar o pedaço que sobrou para sabermos que engoli o seu contrário.

Imediatamente o homem foi libertado.

POR MAIS DIFÍCIL QUE LHE PAREÇA UMA SITUAÇÃO, NÃO DEIXE DE ACREDITAR ATÉ O ÚLTIMO INSTANTE NA SUA SOLUÇÃO.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.