PREVISÃO DE BONS RESULTADOS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Projeções alimentam uma nova visão para as diretrizes do plano estratégico de empresas ainda não totalmente inseridas nos modelos de comercialização via internet.

Segundo projeção divulgada nesta semana pela e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, As vendas por meio da internet no País devem crescer, em termos nominais, 25% este ano em relação a 2011. Os números também foram publicados no site da Revista Época Negócios, onde vale a pena conferir outros desdobramentos da matéria.

Os números apresentados na reportagem nos levam a ampliar perspectivas reais de maior foco nas vendas online em novos setores da economia, ou seja, setores que vão além dos campeões de venda pela internet tais como smartphones, tablets, eletro eletrônicos, vestuário entre outros.

A expectativa da e-bit é de que o faturamento do comércio eletrônico some R$ 23,4 bilhões este ano. Apenas para o primeiro semestre, o setor deve faturar R$ 10,4 bilhões.

No ano passado, o total de consumidores das compras coletivas atingiu 9,98 milhões, segundo a e-bit. O número de empresas ativas neste negócio aproxima-se de 500, estima Guasti. Em 2011, segundo o e-bit, as vendas online cresceram 26%, para um total de R$ 18,7 bilhões. O tíquete médio das compras foi de R$ 350,00.

O e-bit calcula ainda que 30 milhões de pessoas compraram ao menos uma vez pela internet no ano passado, dos quais aproximadamente 9 milhões foram novos consumidores.

As vendas de roupas, calçados, artigos esportivos, medicamentos, produtos de beleza e saúde apresentam as maiores perspectivas de crescimento no mercado de e-commerce brasileiro, devendo puxar o número de pedidos. “O problema antes era a falta de padronização do tamanho das roupas e o fato dos consumidores não estarem acostumados a comprar certos produtos pela internet”, disse o diretor geral da empresa de monitoramento de comércio eletrônico, e-bit, Pedro Guasti.

No ano passado, a categoria de produtos ligados à moda e acessórios se consolidou como um dos cincos maiores mercados por número de pedidos no comércio eletrônico, com uma participação de 7%. O setor de vestuário, particularmente, vem estabelecendo referências de tamanho e numeração para peças infantil, masculina e feminina. Isso é essencial para as varejistas online, porque reduz a possibilidade de trocas e devoluções.

Outro segmento que avança na venda por meio da internet é o de saúde, beleza e medicamentos, que respondeu também por 7% dos pedidos realizados por consumidores no e-commerce brasileiro em 2011. A liderança segue com eletrodomésticos (15%), seguido pelo de informática (12%) e eletrônicos (8%).

Fique de olho. Apesar de algumas ameaças no setor, as oportunidades estão aí batendo nas portas.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.