O planejamento visa tornar a empresa mais eficaz (fazer as coisas certas com qualidade) e mais eficiente (fazendo certo as coisas), de modo a aumentar a competitividade das organizações. Também se define o planejamento como a menor distancia entre as idéias e os bons resultados pretendidos pela organização.

A caminhada do planejamento é uma tarefa que exige tempo, disciplina e coragem para vencer os desafios planejados e também os inesperados.

Outro ponto importante, falando sobre a importância do planejamento, é que a maioria dos colaboradores das empresas e principalmente nos órgãos públicos, não sabe quase nada a respeito dos objetivos (onde a organização quer chegar), e por conseqüência, também não sabe o por quê, o como, quem são os envolvidos, quanto e outras informações importantes. Este desconhecimento é uma das razões do pouco comprometimento dos colaboradores com a organização e seus desejos.

É comum, no contexto da prática diária da gestão, que organizações estabeleçam objetivos para os anos seguintes sem a menor base estruturada para obtê-los. Robert Hoden em seu livro, SUCESSO INTELIGENTE: Aprenda a Evoluir (Butterfuly Editora), diz já no primeiro capítulo do livro: “Em meus seminários sobre Sucesso Inteligente repito sempre aquele velho ditado: A definição de loucura é fazer sempre a mesma coisa e esperar obter resultados diferentes”

As organizações que investem na elaboração e manutenção (dinâmica) de um Planejamento Estratégico têm como benefício a ordenação dos esforços, estruturação de metas claras, reconhecimento do ambiente e no estabelecimento de objetivos de longo prazo. O conceito é que, além de ser uma poderosa ferramenta gerencial, o Planejamento Estratégico é ainda um instrumento pedagógico no momento em que o mesmo estimula a criatividade, o raciocínio crítico e a ação dos colaboradores nos vários níveis.

Embora a metodologia do Planejamento Estratégico seja única, há diferenças de abordagens nos vários setores de aplicação. O setor público tem grande facilidade em estabelecer planos, mas na prática, tem dificuldades na implementação e controle. Estas dificuldades são ainda maiores quando os dirigentes são mudados com freqüência, o que é uma situação comum na área pública.

No setor privado o que observamos é a famosa “falta de tempo” para a dedicação ao planejamento, entretanto, a execução das atividades é quase que imediata, embora as atividades de controle sejam às vezes apenas razoável.

Visão Geral da aplicabilidade de um Planejamento Estratégico:

Como fazer?

A Alta Direção liderando sua equipe de gestores e técnicos, se encarregará de traçar objetivos de longo prazo, além de formular diretrizes estratégicas para a organização.

O Corpo Gerencial, por sua vez, descreverá as ações / projetos para alcançarem os objetivos e levantará indicadores de desempenho, para verificar se os objetivos traçados estão sendo alcançados ou não. Uma vez levantados, os gerentes definirão responsáveis pela coleta e montagem dos gráficos indicadores. Cabe ao corpo gerencial realizar as análises periódicas, solicitando, dos liderados, ações corretivas para as situações que se encontrarem fora dos limites (metas) de controle.

Já o pessoal de nível operacional irá executar as atividades certas e de forma correta, dentro dos padrões exigidos. Se a empresa não tiver seus padrões (instruções de trabalho) descritos, bem como os recursos necessários para cada atividade, fica mais complicado medir o desempenho de suas tarefas e realimentar o Sistema.

Lembrando mais uma vez: as atividades de controle e acompanhamento são vitais para o sucesso do plano, tanto no sentido da busca dos resultados planejados como também na realimentação do plano. Recomenda-se novos estudos sobre a prática do PDCA – Planejar, Desenvolver, Controlar e Agir na solução de problemas e melhoria dos resultados.

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.