
O grupo capixaba Lamoia planeja abrir mais 2 mil pontos de vendas das marcas de sorvete Paletitas e Luigi no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. O objetivo é chegar a 11 mil locais de comercialização até o final do ano.
Um levantamento da Associação Brasileira do Sorvete (Abrasorvete) aponta crescimento de 15% no consumo de sorvetes no país em 2023, chegando a 438 milhões de litros. Para 2024, a expectativa do setor é crescer mais 5% em território nacional.
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O Grupo Lamoia, que além de Paletitas e Luigi também administra as marcas Real Gelato e Açaí Natuzon, destaca que as ações, incluindo investimentos em novas máquinas, desenvolvimento de novos sabores e abertura de novos pontos de vendas, repercutem no incremento de 35% no faturamento da empresa, que planeja chegar ao final de 2024 com 45% a mais no resultado.
Para o ano de 2024, a Sorvetes Lamoia explica que a região da Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais, está entre os focos. A ideia do grupo também é contemplar a região metropolitana até João Monlevade e Conselheiro Lafaiete.
“Temos trabalhado na estruturação de uma equipe específica para atuar na região, criando oportunidades e expandindo nossa presença. A ideia é contemplar a região metropolitana até João Monlevade no sentido na BR-262, e Conselheiro Lafaiete, na BR-040”, explica Wanderson Lamoia, diretor-presidente do grupo.
Marca trouxe gelato italiano para o país
Com sede em Piúma, no Litoral Sul do Espírito Santo, Grupo Lamoia aposta também em suas marcas mais novas: a Real Gelato, que trouxe ao Brasil o legítimo gelato italiano, e a Açaí Natuzon, criada com foco na exportação, mas que é comercializada nacionalmente, dada à aceitação e interesse.
“As duas novas marcas também estão no nosso foco de expansão. Acabamos de abrir uma nova loja no aeroporto, em um modelo que atende os dois produtos, e pode ser replicado em outros aeroportos do país, além de shoppings”, diz Wanderson.
Para dar suporte à expansão, investimentos em equipamentos, estrutura, pesquisa e marketing vêm sendo realizados, além do cuidado a todas as etapas do processo, da produção à comercialização.
“Investimos em qualidade de matérias-primas – nosso açaí, por exemplo, é orgânico e tem o menor percentual de açúcares do mercado. Outro exemplo é um novo equipamento que acabamos de receber e que aumentou nossa capacidade de produção de sorvete de 8,9 mil litros por hora para 10,7 mil litros por hora, atendendo a demanda para a temporada de verão”, disse.
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