A dificuldade que alguns navios têm encontrado para atracar em portos do Espírito Santo tem deixado postos de combustíveis com estoques baixos ou até zerados no Estado. O problema já começa a impactar no custo de alguns estabelecimentos e, consequentemente, no preço final ao consumidor.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos), atualmente o cenário no Espírito Santo é de postos com tanques vazios e muitos outros com estoque baixos.
Ainda segundo o Sindipostos, devido ao atual cenário de escassez, alguns revendedores estão buscando produtos via terrestre em outros Estados, o que tem gerado impacto no custo do frete de transferência.
Como consequência dessa situação, o consumidor já percebeu um novo aumento do preço dos combustíveis, mesmo sem um novo reajuste anunciado pela Petrobras nas refinarias.
De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), em Vitória, o preço médio da gasolina comum era de R$ 7,23 na segunda-feira (11). Nesta quinta (14), o valor médio chegou a R$ 7,38.
Veja a comparação dos preços da gasolina na Grande Vitória
VITÓRIA
Dia 11/04 (segunda-feira) – R$ 7,23
Dia 14/04 (quinta-feira) – R$ 7,38
VILA VELHA
Dia 11/04 (segunda-feira) – R$ 7,15
Dia 14/04 (quinta-feira) – R$ 7,28
SERRA
Dia 11/04 (segunda-feira) – R$ 7,19
Dia 14/04 (quinta-feira) – R$ 7,34
CARIACICA
Dia 11/04 (segunda-feira) – R$ 7,24
Dia 14/04 (quinta-feira) – R$ 7,39
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz)
Navios aguardam para descarregarem produtos no Porto de Tubarão
Por meio de nota, a Petrobras informou que os navios para suprimento do Espírito do Santo chegaram aos portos nas datas acordadas com seus clientes.
Entretanto, segundo a estatal, as embarcações atualmente aguardam na fila para atracação no Terminal de Tubarão para, então, iniciar a descarga dos produtos.
Para manter a continuidade do abastecimento da região, a Petrobras disse que ampliou a oferta de produto para as distribuidoras nas refinarias de Betim, em Minas Gerais e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Já a Vale informou que a dificuldade para atracação de navios no terminal portuário ocorre em função das condições climáticas.
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