Cachoeiro de Itapemirim oferece incentivos fiscais para atrair mais investidores
Cachoeiro ficou em 9º lugar no ranking do PIB estadual em 2019 e está entre as 60 cidades mais inteligentes do Brasil
Cachoeiro de Itapemirim está investindo na desburocratização e em incentivo fiscal para voltar a atrair grandes indústrias. A cidade tem como sua principal riqueza a produção de rochas ornamentais. Mas também é forte na produção de leite e tem como grande gerador de emprego e renda o varejo.
O secretário de Desenvolvimento de Cachoeiro, Francisco Mantovanelli, deu destaque para a atualização do Plano Diretor Municipal e a criação do comitê de desburocratização para atrair novos negócios. “Empresas de baixo impacto são liberadas de alvará. Uma das ações de incentivo”, explica o secretário.
De acordo com a prefeitura do município, Cachoeiro ficou em 9º lugar no ranking do PIB estadual em 2019, e está entre as 60 cidades mais inteligentes do Brasil. O secretário explica que "um investidor, quando ele pretende expandir o seu negócio, ir para uma cidade, muitas coisas que ele olha é PIB local, a renda per capita e a potencialidade para o negócio dele, qual o púbico consumidor para seu produto".
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As indústrias que existem há mais tempo também estão investindo ainda mais na cidade. É o caso da Selita. Presente em Cacheiro há 84 anos, a cooperativa está construindo uma nova fábrica no município. “Estar próximo do consumidor é muito importante. O cachoeirense tem orgulho da empresa”, acredita o presidente da Selita Rubens Moreira.
A Selita tem mais de 1800 associados, entre pequenos e grandes produtores de leite. Além de vender seu produto, eles participam dos resultados. A cooperativa também oferece 400 empregos diretos além de envolver 10 mil em toda cadeia produtiva. De acordo com o presidente, Rubens Moreira, o sucesso se deve à logística de coleta de leite. “Mesmo na pandemia, o trabalho do produtor não parou um dia”, conta Moreira.
Cachoeiro de Itapemirim é reconhecida internacionalmente pelo parque industrial de beneficiamento de rochas ornamentais e como a capital brasileira do mármore. O Espírito Santo representa 83,3% de rochas ornamentais do Brasil. E 20% desse total é da região sul. “Você tem aqui fabricantes de máquina, fornecedores de insumos, de equipamentos, indústrias, pedreiras, o que facilita, e muito, a economia local”, relata o presidente da Sindirochas, Ed Martins André.
Ainda de acordo com Ed, apesar de o mercado de rochas ter produção em todo o estado, Cachoeiro de Itapemirim tem um diferencial. O mármore produzido no município conquistou um grau de qualidade e beleza comparável às melhores pedras do gênero encontradas no mercado internacional.
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Em Cachoeiro também está o único abatedouro de suínos e bovinos do sul estado. A Cofril se instalou no município em 1987. Produz mais de duas mil toneladas por mês de produtos derivados de suínos e emprega 1200 funcionários diretos e quatro mil indiretos. “Movimenta o comércio, o ramo imobiliário e tudo isso faz a cidade crescer”, afirma o gerente administrativo da Cofril Ronalson Mendes.
*Texto escrito pela jornalista Adriana Berlink, da TV Vitória/Record TV.
