Em Nova York, Casagrande apresenta projeto de concessão de parques do ES
Segundo o governador, o edital de concessão para os parques estudais deve sair em 2025; encontro promovido pela Apex e EQI Investimento apresentou dados sobre ES, SC e Paraná
Os potenciais de crescimento econômico do Espírito Santo foram apresentados durante um evento em Nova York, nos Estados Unidos. Entre eles, a possibilidade de concessão da administração dos parques estaduais.
O governador do Estado, Renato Casagrande, e representantes de outros estados participam da primeira edição internacional do Brazilian Regional Markets, evento que promove a exposição do potencial econômico de alguns mercados regionais do país, incluindo o Espírito Santo.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
Visando uma futura concessão, na segunda-feira (13), Casagrande apresentou as potencialidades dos parques capixabas para levantar a discussão de propostas de uma modelagem de concessão para a exploração econômica de uso público.
“O Espírito Santo é lindo e podemos aproveitar esse potencial para ampliar a proteção desse ativo ambiental, além de gerar mais oportunidades de emprego e negócios. Temos seis parques estaduais, sendo dois na área litorânea e outros quatro no interior do Estado. Essa é uma característica única do Estado, que permite às pessoas se deslocarem do mar para as montanhas em pouco tempo”, destacou.
LEIA TAMBÉM: Em Nova York, evento busca atrair investidores para mercados regionais de ES, SC e PR
Segundo o governador, o edital deve ser lançado no início de 2025. “Ainda não sabemos se será um edital para cada parque ou teremos uma concessão em conjunto. Queremos quanto antes iniciar a concessão e assim levar cada vez mais desenvolvimento para o nosso Estado", disse.
Os parques estaduais que podem ser incluídos no projeto são: Mata das Flores e Forno Grande, em Castelo; Paulo César Vinha, em Guarapari; Itaúnas, em Conceição da Barra; Pedra Azul, em Domingos Martins; e Cachoeira da Fumaça, entre Alegre e Ibitirama.
Segundo o governo do Estado, a modelagem de concessão para a exploração econômica do uso público prevê, entre outros ativos, áreas de recreação e área de visitação que podem ser valoradas economicamente. As áreas de uso público estão definidas nos respectivos planos de manejos dos parques.
LEIA TAMBÉM: FOTOS | Veja imagens da edição internacional do Brazilian Regional Markets em Nova York
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) frisou que a iniciativa não se trata de privatização dos parques estaduais. Os parques são ativos permanentes do governo do Estado.
A concessão é a transferência do direito de usufruto de parte do espaço por um determinado período. Quem aderir às áreas sujeitas à concessão passará a atuar em conjunto com o Iema, que deve permanecer com a responsabilidade de fiscalização ambiental e monitoramento, para garantir que os planos de manejos sejam bem executados e que as comunidades estejam apreciadas no modelo de concessão.
O evento Brazilian Regional Markets (BRM) foi realizado no Harvard Club, em Nova York, no momento em que a cidade recebe a Brazil Week. No encontro, promovido pela Apex e EQI Investimento, os mercados regionais brasileiros fora do eixo Rio-São Paulo foram o centro das atenções.
Governadores, prefeitos e empresários apresentaram para investidores globais as potencialidades econômicas e de negócios dos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná.