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Economia

China confirma suspensão de exportação de carne suína de unidades da BRF e da JBS

O documento não informa os nomes das empresas, mas sim seus números de registros no Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

Duas unidades de produção de carne suína, da JBS e da BRF, tiveram suspensas a exportação para a China, de acordo com comunicado do Departamento de Alfândegas da China (GAAC, na sigla em inglês) - órgão do governo chinês responsável pela habilitação de estabelecimentos exportadores e que também realiza o controle de mercadorias na aduana. O comunicado, divulgado no sábado, 4, informa a suspensão das importações de carne suína das plantas da Seara Alimentos Ltda. da JBS, de Três Passos (RS/SIF 60), e da BRF S/A, de Lajeado (RS/SIF 3975), ambas no Rio Grande do Sul.

O documento não informa os nomes das empresas, mas sim seus números de registros no Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura.

O Gaac também não especifica o motivo do veto mas, as plantas suspensas têm em comum o fato de já terem registrado casos do novo coronavírus entre seus funcionários.

A necessidade de aumentar o controle sanitário em decorrência da covi-19 é o motivo alegado extra-oficialmente pelo governo chinês para a suspensão temporária de frigoríficos de vários países.

Na semana passada, outros quatro frigoríficos brasileiros também tiveram a comercialização suspensa pelo governo chinês. Na ocasião, unidades da JBS, Marfrig, Minuano e Agra foram as afetadas.

Além das empresas brasileiras, o comunicado do Gaac informa a suspensão de exportação de carne suína de dois frigoríficos alemães.

Segundo o departamento, uma empresa de carne bovina da Inglaterra suspendeu voluntariamente a exportação de carne bovina para a China desde 2 de julho, assim como um frigorífico da Argentina tomou o mesmo procedimento a partir de 1º de julho.

Uma empresa de carne suína da Itália e outra da Holanda também restringiram as vendas externas para a China de forma independente, a partir de 1º de julho e 28 de junho, respectivamente, de acordo com o Gaac.