O setor atacadista do Espírito Santo, que emprega 40 mil pessoas em 3 mil empresas, abriu 2.655 novas vagas de emprego formal entre os meses de janeiro e maio deste ano, resultado da diferença entre 12.775 trabalhadores admitidos e 10.120 demitidos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
As atividades que apresentaram maior saldo de janeiro a maio foram: atacadistas não-especializados (+796), atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos exceto TI (+687), atacadista de madeira, ferragens, material elétrico e construção (+314).
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O saldo de 2023 é 37% superior ao registrado no mesmo período de 2022, quando o setor havia gerado 1.939 novos postos de trabalho.
Essas informações constam no primeiro informe com análise de dados econômicos intitulado “Atacado em Perspectiva”, desenvolvido em parceria com o Observatório da Indústria da Findes e lançado nesta sexta-feira (14), em Vitória, pelo Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades).
O relatório mapeou indicadores que auxiliam a visualização do cenário atual e as perspectivas do setor de comércio atacadista e distribuição, com análise sobre as finanças, o mercado de trabalho e as expectativas.
Juntos, os atacadistas injetam R$ 1,12 bilhão anualmente na economia do Espírito Santo, com crescimento de 19,1% em relação a 2020, por meio do pagamento de salários.