O desemprego no Espírito Santo caiu novamente e, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desocupação foi de 6,4% no segundo trimestre de 2023.
Esse número é o mais baixo já alcançado em quase 10 anos, desde o 1º trimestre de 2014. Anteriormente, a menor taxa havia sido 5,9% no 4º trimestre de 2013.
O dado vem apresentando recuperação desde o quarto trimestre de 2021. No ano, a taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais era de 10%, a partir disso foi alcançando cada vez números mais baixos.
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A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego, mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho.
Ao todo, a taxa de desocupação recuou em oito das 27 unidades da Federação no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. As principais quedas foram observadas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%).
Também foram observados recuos nos estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), do Ceará (de 9,6% para 8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%). O Espírito Santo não aparece nessa listagem de recuo em comparação com o trimestre anterior.
As outras 19 unidades do país mantiveram suas taxas de desocupação estáveis. A média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre.
“A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre essa procura tende a diminuir”, afirma a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.
As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (14,2%), na Bahia (13,4%) e no Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). Quando comparadas as cinco regiões, a taxa de desocupação recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul.
Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação recuou em 17 unidades da Federação, com destaque para Rondônia (ao passar de 5,8% para 2,4%).
*Com informações da Agência Brasil
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