Economia

É verdade ou é golpe? Banco Central anuncia alterações no Pix para quem paga pelo celular

Se o dispositivo usado para acessar o Pix não estiver registrado no banco, as transações serão limitadas a R$ 200. Entenda os motivos das novas regras

Redação Folha Vitória

Foto: Marcelo Casal jr/ Agência Brasil

O Banco Central (BC) anunciou, em Brasília, importantes mudanças para fortalecer a segurança do Pix. As novas medidas, que entrarão em vigor a partir de 1º de novembro de 2024, têm como objetivo combater fraudes e golpes. A Resolução BCB nº 403, detalhando essas alterações, foi publicada no site do BC.

Segundo a nova regra de segurança, se o dispositivo usado para acessar o Pix, como um smartphone ou computador, não estiver registrado no banco, as transações não poderão ultrapassar R$ 200. 

Além disso, ao trocar para um celular não registrado, o limite diário para transações via Pix será restrito a R$ 1.000.

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REGRAS DE SEGURANÇA DO PIX

Para transações que excedam os limites estabelecidos, o novo dispositivo utilizado para acessar o Pix deverá ser previamente cadastrado pelo cliente. Essa exigência se aplica apenas a aparelhos nunca antes usados para realizar uma transação Pix, evitando assim inconvenientes para clientes que já utilizam dispositivos eletrônicos específicos.

A medida tem como objetivo reduzir o risco de fraudes realizadas por criminosos que utilizam dispositivos diferentes dos registrados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações. Isso é particularmente importante em casos de roubo ou se as informações de login e senha do cliente forem comprometidas.

BANCO CENTRAL E A SEGURANÇA

Além das novas restrições para dispositivos não cadastrados, o Banco Central implementou outras medidas que as instituições financeiras deverão adotar a partir de novembro de 2024 para garantir a segurança das transferências eletrônicas:

- Implementar soluções de gerenciamento de risco de fraude que utilizem informações de segurança armazenadas no Banco Central e sejam capazes de identificar transações Pix atípicas ou que não correspondam ao perfil do cliente.

- Disponibilizar, em canais eletrônicos amplamente acessíveis aos clientes, informações sobre cuidados necessários para evitar fraudes.

- Verificar, pelo menos a cada seis meses, se seus clientes têm registros de fraude na base de dados do Banco Central.

Espera-se que, com essas medidas, os participantes tratem de forma diferenciada clientes com registros de fraude, seja por meio do encerramento do relacionamento, da imposição de limites temporais diferenciados para autorizar transações ou do bloqueio cautelar de transações recebidas. 

O QUE MUDA PARA O USUÁRIO

Para os usuários do Pix, as novas mudanças trazem um aumento na segurança das transações eletrônicas. Com as novas regras, mesmo que um fraudador tenha acesso às credenciais do cliente, ele enfrentará uma barreira adicional para realizar transações significativas, a menos que utilize um dispositivo previamente autorizado.

Além disso, as instituições financeiras serão responsáveis por educar seus clientes sobre práticas de segurança, fornecendo informações claras sobre como se proteger contra fraudes.

O Banco Central está comprometido em garantir que o Pix permaneça uma ferramenta segura e eficiente para transferências eletrônicas, adaptando-se às novas ameaças e desafios digitais.

MEDIDAS IMPORTANTES

Dado o aumento no uso do Pix para transferências diárias, essas medidas são essenciais para manter a confiança no sistema de pagamento instantâneo. A adoção das novas regras de segurança demonstra o compromisso contínuo do Banco Central em proteger os usuários e assegurar a integridade das transações eletrônicas no Brasil.

Em resumo, essas mudanças são um passo importante para fortalecer a segurança e reduzir as fraudes, permitindo que os usuários do Pix continuem aproveitando as vantagens de um sistema de pagamento rápido e eficiente sem comprometer a segurança de suas transações financeiras.

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Adeus, Pix? Veja o que muda com novas regras do Banco Central e análise confiável contra golpe

É muito comum hoje em dia as pessoas optarem pelo Pix como forma de pagamento.

Mas atenção! Tem mudanças vindo por aí! A nova regulamentação anunciada pelo Banco Central, que entrará em vigor a partir de 1º de novembro de 2024.

O QUE MUDA COM A NOVA REGRA DO PIX?

A nova regulamentação do Banco Central, que entrará em vigor no dia 1º de novembro, visa aumentar a segurança e a eficiência do sistema Pix.

As principais alterações incluem:

1. Limite de transações

Uma das mudanças mais significativas é a implementação de limites para transações realizadas via Pix. O Banco Central estabeleceu um teto máximo para transações diárias e mensais.

Esses limites têm o objetivo de reduzir o risco de fraudes, oferecendo uma camada adicional de proteção para os usuários. Transações que excedam esses limites exigirão autenticação adicional, como confirmação direta com a instituição financeira responsável.

Essa medida visa proteger tanto os consumidores quanto os estabelecimentos contra práticas fraudulentas.

2. Verificação de identidade

Com a nova regulamentação, a verificação de identidade será mais rigorosa. O Banco Central introduzirá processos adicionais para confirmar a identidade dos usuários antes que possam realizar transações de alto valor.

Isso pode incluir a necessidade de fornecer informações pessoais adicionais ou passar por autenticação de dois fatores.

A intenção é dificultar a ação de golpistas e garantir que apenas o titular da conta possa realizar transações, aumentando assim a segurança geral do sistema.

3. Horário de funcionamento

Enquanto o Pix é conhecido por operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, a nova regra pode trazer períodos de manutenção programada ou restrições temporárias. O Banco Central implementará essas janelas de manutenção para garantir a estabilidade e segurança do sistema. Durante esses períodos, as transações poderão ser temporariamente impossibilitadas, e os usuários devem planejar suas operações financeiras para evitar contratempos.

4. Transações internacionais

As novas regras também abrangem as transações internacionais realizadas via Pix. O Banco Central pretende permitir transferências internacionais mais rápidas e seguras, mas isso virá com novas regulamentações e procedimentos. Haverá um foco maior na conformidade com as normas internacionais e possíveis ajustes nas taxas associadas a essas transações. Isso visa não apenas melhorar a eficiência, mas também garantir que as transações internacionais sejam realizadas de maneira segura.

Fique atento às atualizações, ajuste seu planejamento financeiro conforme necessário e adote práticas de segurança para garantir transações seguras e eficientes.