Economia

É lei: aposentadoria do INSS aos 57 anos com R$ 3 mil por mês vira realidade em 8 passos

Mudanças recentes nas regras previdenciárias criaram alternativas mais acessíveis, permitindo a antecipação da idade mínima em até dez anos; entenda e confira

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/INSS

Para milhões de brasileiros que contribuem ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a aposentadoria aos 57 anos com um benefício mensal próximo a R$ 3.000 agora se tornou uma possibilidade real. 

Mudanças recentes nas regras previdenciárias criaram alternativas mais acessíveis, permitindo a antecipação da idade mínima em até dez anos para aqueles que adotam estratégias de planejamento específicas.

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De acordo com a advogada previdenciarista Ingrid Magalhães, esse processo agora pode ser simplificado em um plano de oito passos essenciais, que traz mais segurança para quem quer garantir uma renda fixa na terceira idade.

Plano inteligente de aposentadoria

A advogada Ingrid Magalhães elaborou o que chama de "Plano Inteligente de Aposentadoria", que ela usou recentemente para ajudar uma cliente a atingir a aposentadoria aos 57 anos, com um benefício de cerca de R$ 3.000 mensais.

Segundo Ingrid, o plano é uma ferramenta personalizada e acessível, voltada para otimizar o tempo de contribuição e maximizar o valor do benefício, especialmente para quem busca uma transição financeira segura após a vida laboral.

Entre os destaques do plano, está o uso de um simulador de tempo de contribuição que identifica e considera períodos que não foram automaticamente reconhecidos pelo INSS, permitindo que o trabalhador inclua esses períodos no cálculo e evite perder tempo precioso que pode ser determinante para a concessão da aposentadoria.

Passo a passo para aposentadoria aos 57 Anos

Com base nas orientações da especialista, veja o passo a passo para obter a aposentadoria antecipada e o benefício de até R$ 3.000 mensais.

Identificação dos Períodos de Contribuição Não Averbados

O primeiro passo é verificar junto ao INSS quais períodos de contribuição ainda não foram reconhecidos automaticamente. Muitas vezes, contribuições anteriores ou realizadas em empregos temporários não aparecem no sistema, mas podem ser consideradas.

Simulação do tempo de contribuição

Através de um simulador previdenciário, é possível calcular o tempo de contribuição já registrado e o tempo restante. O uso de ferramentas específicas permite uma análise precisa, considerando também os períodos não averbados.

Recálculo de contribuições com complementação

Verifique se há contribuições complementares que podem aumentar o valor do benefício. Pessoas que contribuíram como autônomos, por exemplo, podem complementar períodos de contribuição para elevar o valor final da aposentadoria.

Avaliação de benefícios por tempo de contribuição e idade

A reforma da previdência introduziu regras de transição que beneficiam diferentes perfis de contribuintes. Avaliar qual modalidade se encaixa melhor ao perfil do trabalhador é essencial para garantir o valor mais vantajoso.

Uso de estratégias de contribuição individual

Pessoas que contribuem como autônomas ou microempreendedores individuais podem ajustar o valor e a frequência das contribuições para otimizar o benefício, considerando suas condições financeiras.

Planejamento financeiro com antecedência

Aposentadoria planejada exige organização financeira. Para garantir um valor fixo próximo de R$ 3.000 mensais, é importante estabelecer uma rotina de contribuição regular que priorize meses com maiores contribuições.

Revisão e atualização do cadastro nacional de informações sociais (CNIS)

Mantenha o CNIS atualizado para evitar divergências nas informações de contribuição, que podem gerar atrasos ou diminuição do benefício. O trabalhador deve conferir periodicamente se todas as informações estão corretas.

Solicitação formal da aposentadoria

Após cumprir os requisitos e ajustar os períodos de contribuição, o trabalhador poderá entrar com o pedido de aposentadoria formalmente no INSS, apresentando o cálculo final para aprovação.

Vantagens do plano inteligente

O Plano Inteligente de Aposentadoria se apresenta como uma solução completa para quem busca se aposentar de forma rápida e eficaz. A ideia é personalizar as contribuições e evitar que o trabalhador perca benefícios potenciais por falta de planejamento.

Lula vai reduzir multa do FGTS em caso de demissão? Entenda decisão e o que muda

Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil

Dentro do pacote de medidas de corte de gastos planejado pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, o governo está considerando mudanças nas políticas de proteção ao trabalhador, incluindo a multa de 40% do FGTS em demissões sem justa causa e o seguro-desemprego.

Além de representar um custo elevado para os cofres públicos, o governo avalia que a sobreposição de benefícios pode desestimular a permanência dos trabalhadores nos empregos, especialmente em momentos de mercado de trabalho aquecido.

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Uma das alternativas estudadas é utilizar parte da multa do FGTS paga pelo empregador para financiar o seguro-desemprego, reduzindo assim o impacto desse benefício nas contas públicas. O orçamento do seguro-desemprego cresceu de R$ 47,7 bilhões em 2023 para R$ 52,1 bilhões na proposta orçamentária de 2024, mesmo com a taxa de desemprego em níveis historicamente baixos.

Outra ideia em análise é transformar a multa do FGTS em um imposto progressivo para as empresas, penalizando aquelas que realizam demissões com maior frequência. Essa proposta visa desincentivar demissões em massa sem estimular os trabalhadores a buscarem sua própria demissão.

No dia 15 de Outubro, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, discutiram a próxima fase do programa de revisão de gastos, com foco nas despesas obrigatórias. Tebet indicou que a meta é implementar as medidas ao longo de 2024, com previsão de votação até meados de 2025, embora não tenha detalhado quais ações específicas serão adotadas.

Mudanças no abono salarial está em análise

Outra proposta em consideração é a alteração no critério do abono salarial, atualmente destinado a trabalhadores que ganham até dois salários mínimos (R$ 2.824). O governo estuda substituir esse critério pela renda per capita da família, tornando o benefício mais direcionado para aqueles que realmente necessitam.

O governo também está analisando a possibilidade de alterar a idade mínima para acessar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou vincular o benefício somente à inflação. Atualmente, o BPC está atrelado ao salário mínimo (R$ 1.412), o que pode desincentivar a contribuição dos beneficiários para a previdência social.

Além disso, o governo quer retomar a luta contra os supersalários no serviço público. Essa proposta, já em discussão no Congresso, visa eliminar os "penduricalhos", que são adicionais salariais que fazem com que os rendimentos ultrapassem o teto do funcionalismo público. A expectativa é que essa medida gere uma economia entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões anuais.

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