Economia

Golpe do Pix e falsos boletos: como se proteger de fraudes na Black Friday? Veja dicas

Não clicar em links suspeitos, verificar a procedência do site e comparar as promoções estão entre as orientações para esse período de compras

Redação Folha Vitória

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Está se aproximando mais uma aguardada data para o comércio: a Black Friday. Tentativas de golpes e fraudes fazem parte deste período de compras, tornando essencial estar preparado para identificá-los.

O Líder de Prática em Segurança da Informação e Privacidade & Proteção de Dados da Daryus Consultoria, Cláudio Dodt, elenca as principais armadilhas dessa época e fornece algumas orientações para prevenção durante essa ocasião.

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"Como o comércio antecipa algumas ofertas, os cibercriminosos também planejam o envio de e-mails, SMS e mensagens via WhatsApp contendo links suspeitos para a obtenção de informações pessoais ou financeiras das vítimas", afirma.

"O consumidor deve manter-se vigilante e cético em relação a promoções que pareçam demasiadamente vantajosas", adverte Dodt.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Globo, 62% dos brasileiros das classes A e B pretendem efetuar compras durante esse período.

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Outra pesquisa de intenção de compra realizada pela Méliuz indica que o comércio eletrônico continua sendo a preferência de compra para 98% dos entrevistados.

Os motivos principais incluem a busca por melhores preços (87,2%), comodidade (82,4%) e promoções mais atrativas (51%).

Principais golpes que acontecem durante a Black Friday

Foto: divulgação/freepik

• Golpe do Pix: normalmente ocorre quando a vítima baixa um aplicativo infectado ou clica em links suspeitos. Isso permite que os cibercriminosos acessem o dispositivo e efetuem transferências por meio do Pix.

Dodt também alerta para um novo golpe do Pix circulando em computadores, no qual a vítima clica em anúncios falsos nas redes, infectando a máquina com um vírus. 

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Esse vírus detecta quando ocorre uma compra online via Pix, copia e cola o código na tela de pagamento, permitindo que o valor seja redirecionado para o criminoso. 

Nesse caso, é crucial verificar os dados da pessoa que receberá o pagamento antes de concluir a compra.

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• Phishing: o phishing ocorre quando os criminosos criam mensagens, e-mails, banners ou sites falsos para coletar informações. Normalmente, essas páginas são similares às originais, mas apresentam erros na URL ou na gramática. 

Muitas vezes, as mensagens ou e-mails são enviados com um senso de urgência, ou oferecendo cupons de desconto. Mesmo que a vítima não conclua a transação, os cibercriminosos podem obter dados para aplicar golpes.

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• Golpe do boleto: golpistas criam boletos falsos com as mesmas características dos boletos originais e os enviam por e-mail. 

Muitas pessoas só percebem que caíram no golpe quando não recebem os produtos. É essencial verificar informações como CNPJ, código de barras e valor especificado no documento.

Dicas para compras seguras durante a Black Friday

Foto: Divulgação

• Verifique as informações sobre a loja e o site: antes de iniciar suas compras, é fundamental verificar o endereço do site, as informações de contato e, se possível, conferir as avaliações de outros clientes. 

Os cibercriminosos podem usar links semelhantes, portanto, é aconselhável garantir que o domínio do site pertença à loja e seja seguro.

Uma alternativa recomendada pelo especialista é a criação de um cartão virtual para uso durante esse período de compras.

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• Cuidado com links e e-mails suspeitos: desconfie de links encurtados ou que redirecionem para outras páginas. Além disso, evite abrir anexos de e-mails de remetentes desconhecidos e não efetue pagamentos antecipados.

O especialista reforça a importância de pesquisar as promoções antes de comprar, para ter certeza de que as ofertas não sejam falsas.

• Mantenha o antivírus atualizado: manter o antivírus e o sistema operacional atualizados é essencial para identificar a confiabilidade de sites e aplicativos de compras. Além disso, é importante fazer backup de arquivos regularmente.

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• Ative a autenticação em duas etapas: esse recurso pode reforçar a segurança, já que requer uma validação adicional além da senha. 

O usuário pode ativá-lo via SMS, biometria ou voz. Caso o aparelho seja roubado ou invadido por cibercriminosos, o acesso às informações se torna significativamente mais difícil, uma vez que será necessário o segundo fator de autenticação.

"É sempre válido pesquisar informações sobre novas técnicas e golpes aplicados no ambiente digital. As tecnologias possibilitam o surgimento de novas ameaças, portanto, o conhecimento pode contribuir para prevenir essas situações", conclui Cláudio Dodt.

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