Economia

Banestes alcança R$ 259 milhões de lucro líquido acumulado em 2024

Nos primeiros nove meses do ano, o lucro líquido foi de R$ 259 milhões, recuo de 7,6% em relação ao registrado no mesmo período de 2023

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodução

O Banestes divulgou nesta terça-feira (12) os resultados do terceiro trimestre de 2024. Nos primeiros nove meses do ano, o lucro líquido foi de R$ 259 milhões, recuo de 7,6% em relação ao registrado no mesmo período de 2023.

O lucro compensou o impacto do aumento das provisões de crédito no acumulado do ano em comparação ao mesmo período de 2023, que foi superior a 5%, e da menor performance nas operações com títulos e valores mobiliários (TVM), consequência dos sucessivos cortes na taxa Selic.

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No trimestre, o lucro líquido foi de R$ 91 milhões, que representa redução de 9,2% contra o trimestre anterior e de 4,9% em doze meses.

O banco ressalta o resultado com operações de crédito no trimestre, que somou R$ 426 milhões, um aumento de 9,5% em 12 meses. 

Na comparação trimestral, houve a redução de 6,9% da provisão para operações de crédito comparado ao trimestre anterior.

O diretor de Relações com Investidores e de Finanças do Banestes, Silvio Grillo, ressalta as ações de análise para a concessão de crédito. 

"Como destaques positivos dos primeiros nove meses, ressaltamos o controle do custo da captação no mercado em relação ao mesmo período do ano anterior (-13,3%), e o crescimento das receitas de operações de crédito na mesma comparação (+11,9%)", disse Silvio Grillo.

A margem financeira líquida somou R$ 308 milhões no trimestre, crescimento de 1,5% em relação ao trimestre anterior e redução de 1,4% em relação ao mesmo período de 2023. 

O resultado positivo foi impactado pelas receitas de operações de crédito, que teve 2,7% de aumento em 3 meses e de 9,5% em doze meses, pela redução expressiva do custo de captação, que teve a redução de 8,9% em 3 meses, e receitas com serviços, que teve um aumento de 5,3% em 3 meses.

No acumulado dos nove meses do ano, a margem financeira apresentou crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2023, impactada positivamente pelo crescimento do resultado de crédito (+11,9%) e pela redução das despesas de intermediação financeira (-13,1).

As receitas com prestação de serviços atingiram R$ 270 milhões no acumulado do ano, crescimento de 2,6% contra o mesmo período de 2023.

Já a carteira de crédito ampliada registrou saldo de R$ 14 bilhões, tendo uma evolução de 12,4% em doze meses e de 4,42% contra a posição do trimestre anterior. 

A carteira de crédito comercial atingiu saldo de R$ 11,1 bilhões, expansões de 20,6% em doze meses e de 5,0% contra o trimestre anterior. 

Desse montante, 69,4% são operações com pessoas físicas e 30,6% com pessoas jurídicas. Da carteira de pessoa jurídica, 67,9% são concessões a micro, pequenas e médias empresas e 32,1% a grandes empresas.

O patrimônio líquido atingiu a marca de R$ 2,3 bilhões, crescendo 6,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023 e 3,2% em três meses. O índice de eficiência operacional (IEO) atingiu 50,7% no trimestre.

O "dividend yield", indicador do retorno do investimento ao acionista pela participação no lucro do período, foi de 7,1% para as ações ordinárias (BEES3) e de 6,9% para as preferenciais (BEES4), totalizando 7,0% para as duas ações no cálculo por média ponderada.