Economia

Haddad: abono vai gradualmente convergir para 1,5 salário mínimo, sem prejudicar pessoas

Ministro ressaltou que abono conta com regra de transição para benefício que perdeu razão de ser

Estadão Conteúdo

Foto: Canva Pro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo decidiu fixar o direito ao abono àqueles que ganham até R$ 2.640 por mês.

"Esse valor vai ser corrigido pela inflação e, gradualmente, convergindo para o salário mínimo e meio, sem prejudicar as pessoas", garantiu durante entrevista coletiva.

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Ele ressaltou que o abono conta com uma regra de transição para um benefício que, de acordo com o ministro, em certo sentido, perdeu sua razão de ser por que vários outros programas foram criados e são superiores ao abono do ponto de vista social.

Haddad disse que há uma série de obrigatoriedades nos programas sociais - que incluem o Bolsa Família - para além daquilo que foi anunciado em julho.

"Em julho, tomamos uma decisão para conter um aumento de R$ 25 bilhões com despesas. Algumas coisas que funcionaram e estão demonstrando efetividade vão ser extrapoladas, como é o caso da biometria e como é o caso do recadastramento - e que vai ser antecipado em virtude do que foi contado nesses últimos seis meses", adiantou o ministro.

Haddad prometeu passar a limpo em prazo menor as medidas saneadoras dos grandes programas sociais. 

"Tem muita incompatibilidade que precisa ser corrigida", continuou.