Economia

ICMS de medicamentos será reajustado no ES a partir de dezembro

Mudança pretende tornar a cobrança mais justa, usando preços reais do comércio local como base, segundo informou a Sefaz

Foto: Freepik

O imposto sobre medicamentos vendidos no Espírito Santo terá mudanças a partir de 1º de dezembro. A Secretaria da Fazenda (Sefaz) atualizou a base de cálculo do ICMS, que incide sobre a circulação de mercadorias, como forma de tornar a cobrança mais justa e alinhada aos preços praticados nas farmácias do Estado.

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Para calcular o imposto, a Sefaz utiliza o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que é uma média dos valores cobrados pelos medicamentos no varejo. 

O sistema foi criado por auditores fiscais do Espírito Santo e, desde 2020, é usado para evitar distorções e garantir que os impostos reflitam melhor a realidade do mercado local.

Segundo a Sefaz, alguns estados ainda utilizam dados nacionais fornecidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que pode não representar a realidade de cada região e resultar em cálculos menos precisos. 

No Espírito Santo, a análise dos preços é feita com base em levantamentos detalhados e segue regras previstas na legislação.

A última atualização foi oficializada pela Portaria 104-R, publicada no dia 13 de novembro. Nessa revisão, foram analisados os preços de 7.348 medicamentos vendidos no Estado. Depois de validar os dados e informar o setor farmacêutico, a Sefaz aprovou os novos valores que servirão de base para a cobrança do imposto.

A Secretaria destaca que a atualização busca equilibrar a tributação, trazendo mais transparência e justiça fiscal para consumidores e empresas.

 partir de 1º de dezembro, a base de cálculo do ICMS para medicamentos será atualizada no Espírito Santo. A medida, implementada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) por meio da Receita Estadual, utiliza um sistema próprio que reflete os preços praticados no varejo do estado, buscando uma tributação mais justa e eficiente para o setor farmacêutico.

O cálculo é feito com base no Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que leva em conta a média dos valores cobrados no comércio local. O levantamento foi realizado pelos auditores fiscais da Receita Estadual e segue uma metodologia que utiliza tratamentos estatísticos previstos em lei, garantindo maior precisão e transparência na definição dos valores.

O Esprito Santo adota esse sistema desde 2020, sendo um dos poucos estados a utilizar uma base de dados própria, enquanto outras unidades da federação ainda recorrem às informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a Sefaz, a metodologia baseada na Anvisa pode gerar distorções, já que não considera as especificidades de cada mercado local.

A atualização foi oficializada pela Portaria 104-R, publicada em 13 de novembro, e envolveu a análise rigorosa de preços de 7.348 medicamentos. Após o levantamento, o setor farmacêutico foi informado e os dados foram validados conforme as normas legais.

A Sefaz destacou que a iniciativa visa acompanhar as dinâmicas do mercado estadual, garantindo uma tributação mais alinhada com a realidade local e reforçando o compromisso com a eficiência e justiça fiscal.

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana Repórter
Repórter
Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Atua como repórter do Núcleo SEO da Rede Vitória no Folha Vitória.