Economia

Spotify demite 1,5 mil funcionários para reduzir custos; entenda corte em massa

Após demitir 600 de seus funcionários em janeiro e mais 200 em junho, o Spotify anunciou uma nova rodada de demissões. desta vez serão 17% a menos na empresa

Foto: Reprodução / Internet

Após demitir 600 de seus funcionários em janeiro e mais 200 em junho, o Spotify anunciou uma nova rodada de demissões. Desta vez serão 1,5 mil profissionais, o que representa 17% a menos na empresa. Segundo o CEO Daniel Ek, a decisão visa reduzir custos operacionais.

A mesma nota assinada pelo CEO enviada aos funcionários da empresa informando sobre a demissão em massa foi publicada no blog do streaming musical.

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Na carta, o CEO do Spotify disse que a empresa contratou mais pessoas em 2020 e 2021 por conta do baixo custo de capital e, embora a sua produção tenha aumentado, grande parte dela estava ligada a ter mais recursos.

Nela, o executivo usa o cenário econômico global para justificar os cortes. “O crescimento econômico parou drasticamente e o capital ficou mais caro. O Spotify não é uma exceção dessa realidade”, justifica.

“A realidade [dos resultados positivos] sempre esteve associada a ter mais recursos. Na maioria das métricas, fomos mais produtivos, mas menos eficientes — e precisamos ser ambos”, conclui Ek.

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A empresa revelou que vai pagar indenização pelo tempo de serviço, cobertura de férias e oferecer suporte para vistos de trabalho com profissionais de outros países.

O “estranho” disso tudo é que a empresa de streaming teve um crescimento de 11% na receita no terceiro trimestre de 2023 em comparação ao período anterior, passando de US$ 3,2 bilhões para US$ 3,57 bilhões.

O Spotify investiu mais de um bilhão de dólares para desenvolver o seu negócio de podcasts, contratou celebridades como Kim Kardashian, Príncipe Harry e Meghan Markle e aumento a sua presença no mercado na maioria dos países do mundo na sua missão de atingir um bilhão de usuários até 2030.

Atualmente tem 601 milhões de usuários, contra 345 milhões no final de 2020.

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