ARTIGO IBEF

Como o liberalismo impulsiona a liberdade e a prosperidade

Ao contrário de sistemas centralizados, nos quais o Estado controla a produção, o liberalismo promove a competição entre indivíduos e empresas

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Foto: Freepik
*Artigo escrito por Rodrigo Bausen, contador, diretor comercial na Boldtsoft Sistemas e associado Alumni do IBEF Academy.

Nos dias atuais, o debate em torno das ideias políticas e econômicas é mais fervoroso do que nunca. Em meio a essa discussão, o liberalismo desponta como uma filosofia que não apenas defende a liberdade individual, mas também demonstra ser um motor poderoso para o crescimento econômico e a prosperidade de sociedades inteiras.

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No cerne do liberalismo está o reconhecimento da dignidade e autonomia do indivíduo. 

Defende-se que cada pessoa possui direitos inalienáveis e deve ter a liberdade de perseguir seus próprios objetivos, desde que não prejudique os direitos e as liberdades dos outros. 

Essa liberdade individual não é apenas um ideal moral, mas também um catalisador crucial para o desenvolvimento econômico.

Um dos principais pilares do liberalismo é a crença no livre mercado como o melhor mecanismo para a alocação de recursos. 

Ao contrário de sistemas centralizados, nos quais o Estado controla a produção e distribuição de bens e serviços, o liberalismo promove a competição entre indivíduos e empresas. 

Essa competição não só reduz os preços e melhora a qualidade dos produtos, mas também estimula a inovação. 

Empresas são incentivadas a desenvolver novas tecnologias e métodos de produção para ganhar vantagem competitiva, o que, por sua vez, impulsiona o crescimento econômico.

Além do crescimento econômico geral, o liberalismo fomenta um ambiente propício ao empreendedorismo. 

Empreendedores são os motores da mudança econômica, identificando oportunidades de mercado e transformando ideias em realidade. 

Em sociedades liberais, indivíduos são livres para iniciar seus próprios negócios, sem as restrições excessivas de burocracia ou interferência estatal. 

Isso não apenas aumenta a variedade de produtos e serviços disponíveis, mas também cria empregos e eleva o padrão de vida.

Contrariamente à crítica de que o liberalismo perpetua desigualdades, argumenta-se que ele, na verdade, promove a justiça social. 

Ao permitir que todos os indivíduos tenham igualdade de oportunidades para prosperar, independentemente de sua origem socioeconômica, o liberalismo abre caminho para uma sociedade mais meritocrática. 

Aqueles com talento e esforço são recompensados, enquanto as barreiras artificiais que limitam o progresso são minimizadas. 

Exemplos que comprovam a eficácia do modelo liberal são a Alemanha Ocidental após a Segunda Guerra Mundial com o seu intitulado “Milagre Econômico”, que com a implementação de políticas de livre mercado e a ajuda do Plano Marshall, fizeram a economia crescer rapidamente, promovendo a reconstrução da do país e a prosperidade. 

Outro exemplo que comprova as benesses do modelo liberal é Singapura, que por meio da combinação de políticas de livre mercado, investimento em educação e infraestrutura se transformou em um dos principais centros financeiros e comerciais do mundo.

Em resumo, o liberalismo não é apenas uma teoria política ou econômica, mas uma filosofia que promove a liberdade individual como um meio de alcançar a prosperidade coletiva. 

Ao defender o livre mercado, o empreendedorismo e a igualdade de oportunidades, ele oferece um modelo que não só impulsiona o crescimento econômico, mas também fortalece a autonomia e a dignidade dos indivíduos. 

É essencial reconhecer que, embora não seja a solução para todos os desafios, o liberalismo oferece um caminho promissor para o desenvolvimento humano e a prosperidade econômica em um mundo cada vez mais interconectado e dinâmico.

*Este texto expressa a opinião do autor e não traduz, necessariamente, a opinião do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo.