Galípolo será o presidente do BC com mais autonomia, diz Lula
Futuro chefe do Banco Central participoudo almoço de final de ano promovido pelo presidente com ministros e líderes do governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um vídeo ao lado do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e disse que ele será o chefe da autarquia com "mais autonomia" que a instituição já teve. Em uma mensagem de apoio à futura gestão de Galípolo, Lula disse que o futuro presidente do BC assumirá o cargo por uma "relação de confiança minha e de toda a equipe do governo".
"Eu quero te dizer que você será, certamente, o mais importante presidente do Banco Central que esse País já teve, porque você vai ser o presidente com mais autonomia que o Banco Central já teve", comentou Lula em vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira, 20.
"Quero que você saiba que jamais, jamais, haverá da parte da Presidência qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no Banco Central", presidente Lula
O chefe do Executivo federal promoveu um almoço de final de ano com seus ministros e líderes do governo. Galípolo também participou do encontro. Nas redes sociais, Lula publicou um vídeo ao lado de Galípolo e dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e da Casa Civil, Rui Costa.
"Eu tenho certeza que, pela sua qualidade profissional, por sua experiência de vida, e pelo seu compromisso com o povo brasileiro, certamente você vai dar uma lição de como é que se governa o Banco Central com a verdadeira autonomia", disse. O petista, então, desejou sorte na gestão de Galípolo à frente do órgão.
Na declaração, Lula diz que está "oferecendo um presente, uma novidade" ao País com a indicação do "jovem" Galípolo. Ele, então, se referiu a Galípolo e deu um discurso de defesa da estabilidade econômica e combate à inflação.
"Eu queria dizer ao Galípolo que seguimos mais convictos que nunca que a estabilidade econômica e o combate à inflação são as coisas mais importantes para proteger o salário e o poder de compra das famílias brasileiras", afirmou.
O chefe do Executivo disse que o governo tomou "medidas necessárias" para "proteger a regra fiscal" e que a gestão seguirá atenta às necessidade de novas medidas. "O Brasil é guiado por instituições fortes e independentes que trabalham em harmonia para avançar com responsabilidade", complementou.