Vem grana aí! ES deve receber injeção de R$ 3,14 bi com 13º
Segunda parcela cai na conta nesta sexta, 20, e valor deve impulsionar vendas do comércio antes das festas de Natal e Ano Novo
O Espírito Santo deve ter uma injeção de R$ 3,14 bilhões com o pagamento da segunda parcela do Décimo Terceiro, que deve cair na conta dos trabalhadores com carteira assinada nesta sexta, dia 20. A informação é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES).
Empresários do setor do comércio estão otimistas, já que em setembro o varejo capixaba alcançou o maior patamar dos últimos 20 anos. Crescimento de 3,4%, o maior índice do país. Além disso, a inadimplência das famílias capixabas apresentou queda nos últimos quatro meses. O cenário perfeito para o aumento de consumo no fim do ano.
A economia brasileira como um todo deve receber injeção de R$ 125,6 bilhões com o pagamento da segunda parcela do 13º, segundo estimativa da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O valor é 4,8% superior aos R$ 119,8 bi pagos no ano passado.
De acordo com a pesquisa da CNC, a maior parte desse total, R$ 44,1 bilhões ou 35%, deverá ser gasta com compras de fim de ano, ou seja, com o consumo de bens.
Entre os setores que serão mais beneficiados com as intenções de compra dos consumidores aparecem vestuário e calçados (80%), livrarias e papelarias (50%) e lojas de utilidades domésticas (33%).
Segundo dados do Connect Fecomércio-ES, estima-se uma receita bruta de vendas de R$ 7,9 bilhões durante dezembro no Espírito Santo. O aumento nominal é de cerca de R$ 401 milhões em relação a dezembro do ano passado.
O consumidor capixaba deve gastar mais em hipermercados e supermercados. Afinal, Natal tem que ter mesa farta pra receber a família e comemorar o ano que passou e o que está chegando. Segundo levantamento da CNC, esse segmento lidera com aproximadamente 41% do total de gastos dos consumidores. Mas, será que a grana vai ser suficiente para a picanha?
Em seguida, o segmento de vestuário e calçados corresponde a cerca de 34%, impulsionado pelo aumento significativo nas compras de presentes e roupas para as festividades.
Outros segmentos, como utilidades domésticas e eletroeletrônicos, representam cerca de 13%, enquanto farmácias e perfumarias compõem aproximadamente 6%. Demais segmentos, incluindo móveis e outros itens, contribuem com percentuais menores. Esses dados refletem a concentração de vendas em categorias diretamente ligadas ao consumo sazonal e à preparação para o Natal.